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Imagem: Mateus Liberato / Rede 98

"A qualidade musical fez total diferença na escolha por Tim Maia e Jorge Ben Jor", diz um dos fundadores do Chama o Síndico

Nem a chuva espantou os vários foliões que marcaram presença na avenida Afonso Pena, na noite desta quarta-feira (7)


Por Mateus Liberato

Um bloco que homenageia dois ícones da Música Popular Brasileira é sempre sinônimo de sucesso. Os grandes hits de Tim Maia e Jorge Ben Jor são exaltados pelo Chama o Síndico, que arrastou vários foliões em seu cortejo, na noite desta quarta-feira (7), na avenida Afonso Pena, altura do Parque Municipal.

Durante o cortejo do bloco, o público presente relembrou músicas como “Gostava Tanto de Você”, “Azul da Cor do Mar” e “Do Leme ao Pontal”, eternizadas por Tim Maia, além de “W / Brasil”, “Fio Maravilha” e “País Tropical”, sucessos que ficaram marcados na voz de Jorge Ben Jor. A ideia do coletivo é valorizar o MPB, sobretudo a obra de dois expoentes do gênero.

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O co-fundador do Chama o Síndico agitou os foliões na Afonso Pena

Bruno Titio, percussionista e co-fundador do Chama o Síndico, falou sobre as características do bloco que surgiu há 12 anos. “O bloco nasceu em 2012 com o objetivo de ocupar as praças e estimular o movimento de reintegração de posse do que é do povo. Ele surgiu junto à efervescência do Carnaval em Belo Horizonte. Escolhemos sair toda quarta-feira que antecede a folia, para que os nossos músicos possam curtir bastante a folia nos outros dias”.

Titio contou de onde surgiu a ideia de homenagear Tim Maia e Ben Jor. “São dois grandes ícones da música brasileira. Dispensa comentários. A qualidade musical fez total diferença na escolha. Além do repertório rico, contamos com uma bateria bastante diversa, além de uma ala inclusiva, com base em uma mistura de ritmos afro-brasileiros”.

Juliana marcou presença com a sua fantasia na bateria do Chama o Síndico

Quem também marcou presença no Chama o Síndico foi a foliã Juliana, que escolheu uma fantasia que homenageia a música “Azul da Cor do Mar” de Tim Maia. Ela, de fato, incorporou o espírito do Carnaval, pois também fez parte da bateria. “O que me motiva a vir ao bloco para tocar caixa (instrumento) é a inclusão que o Carnaval gera. Não existe distinção de raça, credo ou classe econômica. Essa alegria me contagia em todos os sentidos”.

A folia em Belo Horizonte só está começando. Prepare-se para um final de semana intenso na capital mineira e também na Região Metropolitana. Você pode acompanhar toda a programação dos blocos de Carnaval em nosso portal. Aproveite!

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