Que Fernanda Torres é totalmente premiada a gente já sabe. Mas você sabia que ela marcou o cenário do rock dos anos 90 ao estrelar os clipes de “Ela Disse Adeus” e “Aonde Quer Que Eu Vá”, dos Paralamas do Sucesso?
Na última segunda-feira (6/1), a banda carioca parabenizou Fernanda nas redes sociais pela conquista do Globo de Ouro com o filme Ainda Estou Aqui e não deixou de relembrar o momento histórico que viveram juntos.
“Grande Fernanda Torres! Estamos orgulhosos e muito felizes com essa conquista! Uma honra para nós ter contado com a sua brilhante atuação nos nossos clipes de ‘Ela Disse Adeus’ e ‘Aonde Quer Que Eu Vá’, dirigidos pelo querido @_andruchaw. PARABÉNS!”, escreveu o trio.
“Ela Disse Adeus” marcou a geração que acompanhou a Era de Ouro da MTV Brasil, quando os clipes eram supervalorizados e ter uma história interessante era o principal destaque.
Com um contexto divertido, que simula um filme antigo em preto e branco, o clipe ganhou grande repercussão nos anos 90.
Na trama, a atenção se volta totalmente para Fernanda Torres, em uma atuação de gala. Ela interpreta uma personagem que serve os integrantes da banda e é maltratada por eles de diversas formas. Ao final, cansada da vida ingrata, a protagonista realiza não apenas uma, mas três vinganças, dando adeus aos músicos.
Vale ressaltar que um dos diretores do clipe é Andrucha Waddington, marido de Fernanda, que foi citado no discurso de agradecimento da atriz no Globo de Ouro. Andrucha também já dirigiu outras produções estreladas pela esposa, como Gêmeas e Casa de Areia.
Já “Aonde Quer Que Eu Vá”, que também conta com a “mãozinha” de Andrucha, apresenta um tom mais dramático e traz a participação da atriz Débora Bloch.
No post de agradecimento dos Paralamas, o baterista João Barone complementou a homenagem à atriz.
“O Brasil é um celeiro de grandes talentos da arte, em todas as suas áreas: literatura, música, cinema, teatro, artes plásticas, dança... Ver esse reconhecimento internacional da Fernanda só reafirma isso. É preciso acreditar e investir na nossa arte, na nossa cultura", disse.
“Esse filme é uma denúncia, pois conta uma história real de como o Brasil viveu o horror da ditadura que prendia, torturava, assassinava e fazia desaparecer cidadãos. Isso jamais deve ser esquecido para NUNCA MAIS acontecer. Parabéns ao nosso querido Marcelo Rubens Paiva pelo livro que deu origem ao filme. Viva o cinema brasileiro, viva a arte nacional!”, concluiu Barone.
