Em seu programa no canal do YouTube da CBF, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luis Seneme não entendeu como infração o pênalti marcado a favor do Coritiba contra o América, no último sábado, pelo Campeonato Brasileiro.

No programa “Papo de Arbitragem”, foi passado a ação do VAR na análise do lance, e quando a bola bate no braço do lateral-esquerdo Danilo Avelar, a atividade é interpretada como “arrasto” e não como “braço de apoio”. Por conta disso, o árbitro da partida, Rafael Klein marcou a penalidade máxima.

Ao comentar o lance, Wilson Luis Seneme elogiou a ação do VAR na análise do lance, e a diferença do braço de apoio com o arrasto do braço no gramado. 

“Nós vemos que existe uma narrativa muito clara que a mão começa realmente como uma mão de apoio. (…) Nós não podemos confundir apoio com arrasto ou volume de corpo. É a regra protege os movimentos naturais”, explicou. 

“O jogador que se propõe a dar o carrinho tem direito de por a mão no chão. Ninguém vai se atirar no chão como se estivesse num toboágua”, continuou Seneme. 

“(Sic)A partir do momento que a mão fica para trás e ele mantém esse braço para trás, ele já não o tem como apoio do corpo”, completou. 

“Ele assume riscos ao deixar esse braço para trás. Isso é texto de regra, isso não é uma interpretação de regra minha”, encerrou o presidente da comissão de arbitragem da CBF”. 

Após o jogo, o América questionou, por meio de nota oficial, a marcação do pênalti e a ação do árbitro da partida, que marcou a penalidade máxima sem ir ao Árbitro de Vídeo consultar a marcação da infração.