Em meio a um momento complicado no Campeonato Brasileiro, o volante Juninho atingiu uma marca histórica com a camisa do América. Atualmente, o jogador tem 372 jogos defendendo o clube, e caso entre em campo diante do Fluminense, vai superar o ex-goleiro Milagres, e será o jogador que mais vezes defendeu o Coelho em 111 anos de história.
Juninho chegou ao América em 2016, e viveu momento quase semelhante ao que o clube vive no Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Coelho também estava na zona de rebaixamento, e naquele ano, não conseguiu evitar o descenso.
Posteriormente, o volante viveria momentos de glória pelo América, como o título da Série B de 2017, semifinalista da Copa do Brasil de 2020, classificação para a Libertadores de 2022, e da Sul-Americana de 2023, além de se tornar um dos líderes do elenco.
Embora reconheça que a data é importante, Juninho declarou, após a goleada sobre o Colo Colo-CHI, pela Sul-Americana, que não tem muito que comemorar em vista do momento que o América vive no Brasileirão.
“Diante da situação que a gente vive, nem temos motivos de comemorar. Sou chamado aí pra pra entrevistas, falar sobre o meu tempo aqui no clube de momentos marcantes, só que prefiro não agora por tudo que a gente está vivendo. Talvez enxergar motivos pra pra celebrar, pra comemorar e eu acho que o momento não é esse”, declarou Juninho, que ainda acrescentou.
“Permanecer no clube mesmo com dois rebaixamentos é porque é algo de positivo. Eu fico feliz por isso, mas é um momento que traz um gosto amargo e que não me deixa celebrar. Eu tenho certeza que no final do ano, vou poder estar celebrando com a nossa recuperação no Brasileiro. E sobre marcas, às vezes a gente alcança marcas e deixa outros que alcançaram outras marcas apagadas. Prefiro que esses caras das antigas continuem sendo lembrados por vocês, porque eles fizeram muito com pouco. Então, hoje no modo de enxergar assim é mais fácil pela estrutura que se tem. Os caras foram muito mais importantes do que o Juninho. O foco nosso está em recuperar a nossa identidade que a gente tem demonstrado nos últimos anos. Essas outras situações, a gente vai deixar em segundo plano no momento certo, de celebrar e de comemorar. A gente reúne e faz algo bacana".
