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Imagem: Imagem: Vinnicius Silva e Igor Sales / Cruzeiro

Cruzeiro se posiciona sobre inquérito que investigava Wagner Pires, Itair Machado e Sérgio Nonato ser arquivado

Clube divulgou uma nota nesta quinta-feira


Por Gaby Silva / Redação

O Cruzeiro se manifestou na noite desta quinta-feira (05), em relação a noticia veiculada hoje, sobre um inquérito que investigava Wagner Pires, Itair Machado e Sérgio Nonato que foi arquivado.

O trio comandou a Raposa entre janeiro de 2018 e o fim de 2019, ano em que o clube foi rebaixado para a Série B.

A decisão de arquivamento do inquérito, dada pela 7ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte, teve como base a falta de provas. O documento que confirma o parecer foi obtido pelo portal "Hoje em Dia". O trio era acusado de crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Segundo o documento, as investigações apontaram que não existiram evidências suficientes para sustentar as acusações contra os envolvidos. As investigações se basearam em uma representação anônima que levantou suspeitas sobre possíveis irregularidades durante o período em que estiveram à frente do Cruzeiro.

Confira a nota divulgada pelo Cruzeiro

Esclarecimento acerca da notícia de arquivamento do Processo Criminal sobre ex-dirigentes do Cruzeiro Esporte Clube. O Cruzeiro Esporte Clube, diante das recentes notícias veiculadas pela mídia, vem a público se manifestar. Houve notícia de que antigos dirigentes teriam sido absolvidos criminalmente. Na realidade, o que ocorreu foi coisa diversa.

A Polícia Civil de Minas Gerais desencadeou duas operações distintas para apuração de possíveis situações ilícitas ocorridas no Cruzeiro Esporte Clube. Na primeira delas, denominada “Operação Primeiro Tempo”, as investigações policiais chegaram à conclusão de que existiram os crimes noticiados. E, diante desses elementos suficientes, o Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia criminal contra os antigos dirigentes do Cruzeiro.

A Justiça recebeu essa acusação apresentada formalmente e esse processo criminal ainda está em andamento. Nele, os antigos dirigentes respondem pelos crimes de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O Cruzeiro Esporte Clube acompanha de perto essa ação penal e está colaborando com o Ministério Público para que os responsáveis sejam criminalmente condenados. Já na “Operação Segundo Tempo”, a investigação finalizada pela Polícia Civil de Minas Gerais entendeu não existir nenhuma situação criminosa diferente daquelas apresentadas na primeira Operação. Assim, e de forma a evitar a duplicidade de ações penais com mesmo objetivo, houve pedido e acatamento de seu arquivamento. Apenas isso. Em resumo, não houve absolvição de nenhum investigado até o momento, de forma diversa ao que foi noticiado.

Itair Machado foi procurado pelo portal "Hoje em Dia" e comentou: “Já era esperado, pois o que se passou no Cruzeiro foi efeito de briga política, e eu, como funcionário, fui atingido. Vale lembrar que, quando fui demitido no início de outubro, ainda restavam quase 50 pontos a serem disputados. Quem assumiu é que derrubou o clube para a Série B e não teve competência para retornar de imediato, que é o normal quando um grande clube cai de divisão”, completou o ex-dirigente.

Wagner Pires de Sá e Sérgio Nonato ainda não se pronunciaram sobre a decisão.

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