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Imagem: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

"Tinham dívidas que eram emergenciais", diz Gabriel Lima sobre começo da gestão SAF no Cruzeiro

Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, foi o convidado do programa 98 Futebol Clube, nesta quinta-feira (20).


Por Vinícius Silveira

Desde dezembro de 2021, quando Ronaldo comprou a SAF do Cruzeiro e transformou-se em sócio majoritário, o time celeste mudou de patamar com relação à administração do Clube. Com as mudanças e uma gestão diferente, a equipe cruzeirense retornou à Série A do Campeonato Brasileiro, e neste ano, faz uma campanha respeitosa.

Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, foi o convidado do programa 98 Futebol Clube, nesta quinta-feira (20). Entre muitos assuntos discutidos, o gestor fez um panorama do trabalho da SAF no clube.

Nosso compromisso sempre foi falar a verdade para o torcedor, ter transparência e é assim que a gente tem pautado a nossa gestão. Quando chegamos, o clube estava ultra endividado, e que tem alguns clubes que estão nesta categoria de ultra endividados, que realmente eram dívidas sufocantes e que impediam que qualquer coisa que fosse feita ali no Cruzeiro, no dia a dia, fosse muito difícil”, declarou, Gabriel Lima.

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Gabriel Lima relatou as primeiras dificuldades sofridas pela SAF quando assumiu o Cruzeiro. Segundo o CEO, a folha salarial era maior do que o orçamento do Clube.

Desde compras básicas até inscrição dos jogadores, tudo era muito difícil, porque tinha dívidas que estavam sufocando o clube. Então, acho que as primeiras medidas foram de cortar na própria carne, né? Assim, não tinha não tinha segredo, era impossível. A gente já falou um pouco sobre isso. Eu tinha uma folha salarial em segunda divisão, terceiro ano de segunda divisão, uma folha salarial de 96 milhões de reais e era impagável para um clube que ia faturar 40 milhões de reais de caixa. Então assim, era impossível você ter uma gestão eficiente e honrar com os compromissos que tinham sido adquiridos”, acrescentou Gabriel Lima.

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Detectados os problemas, Gabriel Lima revelou quais foram as atitudes tomadas pela gestão celeste.

A primeira medida foi trazer o orçamento pra um patamar que a gente conseguisse cumprir e até considerando os aportes que foram feitos. Tinham ali dívidas que eram emergenciais e que foram resolvidas. Todo plano de que a gente chamou de endereçamento, que é você pegar todas as dívidas, sentar com a associação, as dívidas ficaram na associação e ajudar a fazer esse endereçamento do passivo. Então, essas foram as primeiras medidas ali, e principalmente, uma retomada da credibilidade. Credibilidade ela vem não com o que você fala, mas com o que você faz. Assim, nossas atitudes tinham que dizer por nós. Então, esses foram os primeiros passos ali que foram duros, teve um pouco de desconfiança, mas logo depois a gente viu que o negócio caminhou bem e tem caminhado bem”, finalizou, Gabriel Lima.

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