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Imagem: Vitor Silva/Botafogo

Botafogo x Peñarol: Após reunião sem acordo, partida pode ser realizada de portões fechados

A reunião teve a presença de representantes dos dois clubes e de órgãos públicos uruguaios


Por Larissa Reis

A reunião convocada pela Conmebol nesta terça-feira (29/10) para debater a presença da torcida visitante na partida entre Peñarol e Botafogo pela semifinal da Libertadores, em Montevidéu, terminou sem acordo. A conversa contou com a presença de representantes dos dois clubes e de órgãos públicos uruguaios.

O encontro ocorreu depois de o ministro do interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, informar que a torcida do Botafogo está impedida de entrar no estádio Campeón del Siglo para a partida desta quarta-feira (30). 

A Conmebol enviou um ofício à Associação Uruguaia de Futebol nessa segunda-feira (28/10) pedindo um acordo para a liberação da torcida botafoguense, tendo em vista que cerca de 1,6 mil ingressos já foram vendidos aos torcedores visitantes.

Segundo noticiou o jornal O Globo, porém, o Ministério do Interior do Uruguai manteve a posição de não autorizar a presença de torcedores do Botafogo no jogo.  Com isso, a orientação dada pela Conmebol é de que a partida da semifinal seja disputada sem público ou em outro estádio. Os clubes, porém, ainda aguardam a definição oficial.

Peñarol alega ‘falta de segurança’

Ao impedir a presença de torcedores do Botafogo no estádio, Nicolas Martinelli alegou falta de segurança após incidentes no Rio de Janeiro.

Na semana passada, torcedores do time uruguaio se envolveram em uma briga generalizada na capital fluminense que terminou com vinte e um presos. O Peñarol alega que o conflito foi iniciado pelos brasileiros.

Em nota, o Botafogo disse que “discorda veementemente das decisões das autoridades uruguaias” e que “o regulamento [da competição] é claro no sentido de que a obrigação da manutenção da segurança é de responsabilidade do clube local”.

“Uma decisão unilateral como esta abre um precedente muito perigoso para a competição, pois o critério de ‘falta de segurança’ poderá ser usado por qualquer outra agremiação para impedir a entrada da torcida visitante nos jogos da Conmebol”, argumenta o clube carioca.

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