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Imagem: Cris Mattos / FMF

Campeonato Mineiro 2025 terá mais SAFs do que Associações pela primeira vez na história

Dos 12 clubes que disputarão o torneio, sete são SAFs


Por Otávio Rezende*

O Campeonato Mineiro terá uma característica inédita em 2025. Pela primeira vez na história, a maioria das equipes de disputarão o torneio são Sociedades Anônimas do Futebol.

Das 12 equipes que disputarão o Mineiro, sete são SAFs, sendo elas: Atlético, Cruzeiro, América, Athletic, Itabirito, Betim e Pouso Alegre. O Tombense não é uma SAF, mas adota o modelo híbrido de clube-empresa. Sendo assim, apenas quatro dos 12 clubes ainda são associações (Aymorés, Democrata GV, Uberlândia e Villa Nova).

Mesmo assim, todos os clubes que ainda não são SAFs estão em processos de transformação para esse modelo ou tem o interesse.

Movimento esperado

Ainda que seja a primeira vez, esse movimento majoritário de SAFs no Campeonato Mineiro já era premeditado desde a última edição, visto que no ano passado, metade das equipes eram SAFs.

Atlético, Cruzeiro, América, Athletic e Itabirito disputaram a última edição e seguiram na elite do Mineiro, enquanto o Ipatinga, que se tornou SAF em 2023, foi rebaixado para a segunda divisão. O Pouso Alegre disputou o Campeonato Mineiro de 2024 e seguiu na primeira divisão, mas se tornou SAF apenas após o fim da competição.

Pioneirismo nas SAFs

Minas Gerais é pioneira no âmbito das SAFs no Brasil, o Cruzeiro foi o primeiro clube a aderir o novo modelo, no final de 2021. Além disso, também foi a primeira SAF a ser revendida, em abril de 2024.

O Athletic, clube de São João del-Rei, se tornou SAF um dia após o Cruzeiro, sendo o primeiro clube do interior de Minas a se tornar empresa.

Além disso, o Itabirito foi a primeira SAF originária do país, ou seja, o projeto esportivo já nasceu como Sociedade Anônima de Futebol. O clube foi fundado em 2022 e conta com Jô, ex-Atlético, Patric, ex-América e Galo e Luan, ex-Cruzeiro, para a disputa do Campeonato Mineiro e da Série D deste ano.

*Estagiário sob supervisão do editor João Renato Faria

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