A chuva que atingiu Belo Horizonte na tarde desta terça-feira já traz transtornos à capital mineira.
Um hangar pertencente à empresa de aviação executiva Chamone desabou, no Aeroporto da Pampulha.
Ventos fortes e o granizo que atingiu o município na tarde de hoje foram responsáveis pelo rastro de destruição no terminal — que já havia passado por transtornos mais cedo, quando uma aeronave furou o pneu durante o procedimento de decolagem. O aeroporto precisou ficar fechado por 1h30.
Não há informações de feridos.
(Leandro Cabido / Rede 98)
Aviões do Carlos Prates foram danificados
Segundo Estevam Velasquez, presidente do grupo Voa Prates, grande parte das aeronaves danificadas com a chuva desta terça-feira vieram do Aeroporto Carlos Prates, descomissionado pela Prefeitura de Belo Horizonte em 1º de abril.
"Esse é um hangar temporário, desses de lona, colocado ali pela Chamone justamente para receber os avioes do [Aeroporto Carlos] prates", afirmou Velasquez, sobre a estrutura que desabou. "A situação na Pampulha é precária, pois não há espaço para colocar os aviões", completou ele.
Segundo Estevam, os prejuízos do temporal ainda não foram contabilizados, mas os maiores afetados foram os proprietários de aeronaves menores. "E são o pessoal mais pobre...mais sofrido...que ja ta tentando dar um jeito de sobreviver por conta do Prates que tá tomando esse prejuízo", desabafou.
Em nota, a administração do aeroporto informou que as operações seguem normalmente, exceto no pátio norte, onde ocorreu o hangar desabou.
"O Aeroporto da Pampulha (PLU) informa que, após ventos fortes em Belo Horizonte, um hangar lonado (sem estrutura de concreto, somente metálica e lona) teve a estrutura danificada. Algumas partes dessa estrutura voaram, mas, felizmente, sem pessoas feridas. Neste momento, às 17h, as operações de pouso e decolagem no Aeroporto da Pampulha seguem normalmente, exceto no pátio norte, local da ocorrência com a estrutura do hangar, que está com algumas áreas isoladas."