Cidades

  1. Notícias
  2. Cidades
  3. Com disparada de casos, Belo Horizonte entra em cenário de epidemia de dengue
Imagem: Amira Hissa / PBH

Com disparada de casos, Belo Horizonte entra em cenário de epidemia de dengue

Capital já registrou 1.952 casos e três óbitos em decorrência da doença


Por João Henrique do Vale

Belo Horizonte vive um cenário de epidemia de dengue. O cenário foi confirmado pela Prefeitura, após a incidência da doença atingir 484,6 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes já configuram, formalmente, uma situação epidêmica.

Até o momento, foram confirmados 1.952 casos e três óbitos na capital mineira em decorrência da doença. Além disso, já foram registrados 151 infectados por chikungunya.

Nesta quinta-feira, o processamento de amostras de exames PCR, para diagnóstico de dengue, chikungunya e zika, começa a ser realizado no setor de Biologia Molecular do Laboratório Municipal de Referência, da Prefeitura de Belo Horizonte. A estratégia é para agilizar os resultados. A capacidade é de 200 análises por dia com possibilidade de ampliação.

Ampliação de locais para atendimento

Seis unidades de saúde podem ser utilizadas, exclusivamente, por pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika. São três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), funcionando das 7h às 22h, nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova.

Já as Unidades de Reposição Volêmica (URV), funcionam todos os dias, por 24 horas, nas regionais Centro-sul e Venda Nova. Os locais recebem exclusivamente os usuários encaminhados de centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação e assistência contínua. Há também uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fhemig e atende os usuários de 7h às 19h.

Colunistas

Carregando...


Saiba mais