A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha tem mais uma reunião tumultuada na manhã desta quarta-feira. O encontro seria para votar o relatório alternativo que foi apresentado pela vereadora Flávia Borja (PP). Porém, a parlamentar pediu a retirada do parecer por questões regimentais. O pedido foi aceito pelo presidente da Comissão, vereador Juliano Lopes, que encerrou a sessão com menos de 10 minutos.
Vereadores que fazem parte da comissão tentaram recorrer da decisão, mas tiveram o pedido negado pelo presidente. Juliano informou que a vereadora tem a prerrogativa de fazer a retirada do relatório. Por isso, encerrou a sessão, mesmo com pedidos de outros parlamentares para recorrer da decisão.
Logo em seguida, Juliano e Flávia Borja se levantaram e deixaram a sala onde acontece a reunião da CPI. A decisão foi aplaudida por servidores que acompanham a sessão.
Relatório
A principal mudança no texto apresentado pela vereadora Flavia Borja é a retirada do nome do secretário de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) da lista de pedidos indiciamentos.
Flávia Borja também retirou da lista, o secretário de Meio Ambiente, Mário Werneck, que ocupou o cargo até abril deste ano. Outra mudança, foi a retirada da responsabilidade das prefeituras de Belo Horizonte, Contagem, e a Copasa.
Texto de autoria do vereador Bráulio Lara (Novo) foi votado em uma sessão tumultuada na Câmara Municipal. Tramitação foi acompanhada por servidores da PBH, que criticaram com vaias o parecer do relator. O relatório apreciado indiciava 10 pessoas. O texto foi rejeitado pelos vereadores Irlan Melo (Patriota), Juliano Lopes (presidente da Comissão - AGIR), Flávia Borja (PP) e Rubão (PP). Acompanharam o relator Bráulio Lara os vereadores Sérgio de Pinho Tavares (PL) e Jorge Santos (Republicanos).