Servidores de hospitais da Rede Fhemig se reúnem, na tarde desta segunda-feira, para definir os rumos da paralisação da categoria que completa uma semana. Na última quarta-feira, a Justiça determinou o fim da greve dos trabalhadores.
Os servidores questionam a alteração na escala de trabalho da categoria, bem como a aplicação de restrições no acompanhamento de pais e mães que têm filhos com necessidades especiais.
Depois da reclamação dos trabalhadores, o governo de Minas revogou a resolução 68/2022. Segundo o estado, o texto não previa "nenhuma nova medida que impactasse na redução de direitos" dos servidores que tenham como dependentes pessoas com deficiência, mas foi revogado porque "chegou-se ao entendimento jurídico da possibilidade de aplicação de conceitos mais contemporâneos e inclusivos sobre o tema".
No mesmo dia, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deferiu liminar em ação ajuizada pela Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG) e determinou a suspensão imediata do movimento grevista dos profissionais de saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Em caso de descumprimento da ordem judicial, foi estipulada multa diária de R$10 mil, até o limite de R$ 300 mil, ao sindicato da categoria.