As empresas de ônibus de Belo Horizonte seguem descumprindo as regras do contrato e, como consequência, irão receber R$ 1 milhão a menos do valor total do subsídio. Entre o dia 1º e 10 de agosto, a principal irregularidade encontrada pela prefeitura foi o descumprimento de horário das viagens.
Diante das irregularidades, os consórcios receberam R$13.980.693,32, ou seja, 92,94% do total de R$15.042.400,60 previstos.
No sistema convencional de ônibus, houve uma produção quilométrica de 4 milhões de quilômetros, sendo que a produção programada era de 4,2 milhões de km, ou seja, 93,6% das viagens foram realizadas de acordo com a especificação da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob).
Já no transporte suplementar, a produção quilométrica estimada era de 377 mil km, mas foram realizados 329 mil km, ou seja, 87,3% das viagens programadas. A remuneração de R$ 606.105,78 também não foi paga na totalidade. Foram direcionados R$504.438,02 ao sistema, ou seja, 83,23% do total.
Faixas exclusivas
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) ressaltou que em um universo com mais de 23 mil viagens realizadas por dia, o sistema continua sofrendo com a falta de prioridade nas principais vias da cidade - o que torna inevitável o atraso de algumas destas viagens, principalmente nos horários de pico.
“O sindicato destaca que continua trabalhando continuamente por melhorias no atendimento e aguarda com urgência a implementação das faixas exclusivas”, afirmou.
