Irregularidades cometidas pelas empresas de ônibus de Belo Horizonte renderam uma diminuição de R$ 628,3 mil do subsídio. Entre 21 e 31 de julho, 341 veículos foram fiscalizados, resultando em 74 autuações e 57 autorizações de tráfego recolhidas. 

Segundo a prefeitura, a remuneração complementar só é repassada às concessionárias se a viagem for realizada de maneira completa, dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos na lei. 

No sistema convencional de ônibus, houve uma produção quilométrica de 4.018.321,54 Km. A produção programada era de 4.259.931,14 Km, ou seja, 94,3% das viagens foram realizadas de acordo com a especificação da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (SUMOB).

 Os consórcios teriam direito a uma remuneração complementar de R$14.697.539,87 caso cumprissem com a meta estipulada, mas como isso não ocorreu, receberam R$14.069.166,13. Dessa forma, foi efetivada 95,72% da remuneração programada. 

Já no transporte suplementar a produção quilométrica estimada era de 386.352,60 km, mas foram realizados 307.343,47km, ou seja 79,5% das viagens programadas. A remuneração do sistema suplementar era de R$ 620.095,92, mas foi pago R$ 458.624,84, o que corresponde a 73,96% da remuneração complementar.