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Imagem: Reprodução / Circuito interno de segurança

Falsa enfermeira que aplicou suposta vacina contra a Covid-19 em BH será julgada nesta quinta-feira

A mulher e outras cinco pessoas foram denunciadas por associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso entre outros crimes


Por João Henrique do Vale

Será julgada, nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, a falsa enfermeira acusada de vacinar pessoas durante a pandemia de Covid-19. Além dela, outras cinco pessoas vão sentar nos bancos dos réus. Eles respondem por associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. Um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para adiamento da sessão está sendo analisado.

Na audiência, que está prevista para a 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de BH, a partir de 13h, 24 testemunhas serão ouvidas. Depois, os réus serão interrogados. O juiz Rodrigo Heleno Chaves, responsável pelo caso, autorizou que a falsa enfermeira participar da audiência por meio de videoconferência, já que a sua defesa alegou que ela está com estado de saúde físico e psiquiátrico debilitado.

O caso aconteceu no pátio de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte e começou a ser investigado como fura-filas da imunização contra a doença. Porém, as pessoas que receberam as supostas doses acabaram virando vítimas no processo.

Os denunciados são responsáveis por vacinar centenas de pessoas com soro fisiológico, dizendo ser vacinas contra a Covid-19. Os envolvidos, segundo as investigações, movimentaram cerca de R$ 700 mil.

O caso começou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) após o vazamento de um vídeo que mostrava a vacinação de pessoas em um pátio de uma empresa de ônibus da capital mineira. A suspeita, na época, é que as pessoas vacinadas poderiam ter adquirido os imunizantes de forma ilegal. Porém, ficou provado que elas foram enganadas. As apurações apontaram que elas pagaram R$ 600.

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