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Imagem: Reprodução / Circuito de segurança

Homem que matou sargento durante ‘saidinha’ tem soltura recusada pela Justiça

Decisão é assinada pelo desembargador Marcílio Eustáquio Santos, da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte; crime ocorreu no dia 5 de janeiro


Por Mateus Liberato

A Justiça recusou a soltura de Welbert de Souza Fagundes, suspeito de ter assassinado o sargento da Polícia Militar, Roger Dias da Cunha, com um tiro na cabeça, em Belo Horizonte. O crime ocorreu no dia 5 de janeiro, enquanto Welbert estava cumprindo a saída temporária de final de ano.

O advogado do suspeito argumentou que ele não teria participado da audiência de custódia, pois estava internado, “violando os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”. Também foi utilizado o argumento de que havia “uma preocupante suspeita de retaliação, levando em consideração que a vítima do crime pelo qual o paciente é acusado é um policial militar”.

A partir dos dois argumentos, o advogado solicitou a expedição de um alvará de soltura, além de nova audiência de custódia com a presença de Welbert.

O pedido foi recusado pelo desembargador Marcílio Eustáquio Santos, da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte. Ele afirmou que a Justiça concede a realização da audiência de custódia, independentemente da presença ou não do envolvido, desde que ele seja ouvido a partir do momento em que ele esteja bem de saúde.

Ainda segundo o desembargador, as acusações contra Welbert são graves e a prisão do suspeito é importante para garantir a ordem pública.

Welbert de Souza Fagundes ficou internado no Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, e depois deu entrada ao Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana.

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