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Imagem: Prefeitura de Belo Horizonte / Divulgação

Linhas circulares e alimentadoras de BH não têm redução de preço mesmo com subsídio; o que diz a PBH

Tarifa dos coletivos convencionais passou de R$ 6 para R$ 4,50 desde sábado


Por João Henrique do Vale

Passageiros do transporte público de Belo Horizonte estão tendo que pagar R$ 4,20 nas linhas circulares e alimentadoras que circulam pela cidade. Muitos usuários foram pegos de surpresa, pois entendiam que a tarifa deveria reduzir de valor com o pagamento da primeira parcela do subsídio, assim como aconteceu nos coletivos convencionais. A passagem passou de R$ 6 para R$ 4,50. A Prefeitura justificou que o congelamento do valor em relação a esses veículos é necessário para manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. 

De acordo com a prefeitura, desde sábado houve aumento na circulação dos ônibus na capital mineira. A medida entrou em vigor após a autorização de repasse de R$ 512 milhões para as concessionárias. Com isso, a tarifa dos ônibus convencional voltou ao patamar de R$ 4,50. Porém, a dos veículos circulares e alimentadoras seguiu em R$ 4,20, valor que entrou em vigor em 25 de abril. 

Por meio de nota, o Executivo Municipal ressaltou que a manutenção da tarifa é necessário para manter a sustentabilidade do sistema de transporte. “As tarifas com vigência a partir de 8 de julho de 2023 foram definidas visando o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Considerando que a maior parte dos usuários é beneficiada pelos deslocamentos com integração, foi decidido que os valores das tarifas das linhas alimentadoras e circulares seriam mantidos no patamar atual (R$4,20) como medida voltada à manutenção da sustentabilidade do sistema”, explicou. 

Com o pagamento do subsídio, a prefeitura ressalta que as viagens serão reforçadas. No sábado foram 155 novas viagens em 104 linhas. Nesta segunda-feira (10), 185 viagens serão acrescidas em 62 linhas, visando reduzir o tempo de espera e a lotação nos ônibus.

Até o final deste ano as empresas terão que fazer um incremento de 10% nas viagens, saltando das atuais 21.700 para 23.870. Haverá ainda mais alterações em linhas e mudanças em quadro de horários, itinerário ou criação de novas linhas. Além disso, 420 novos veículos serão inseridos na frota até o final do ano.

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