Nesta quinta-feira, dia 25 de janeiro, a tragédia do rompimento da barragem da Vale na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, completa cinco anos. Nesta mesma data, em 2019, o rompimento da barragem liberou uma avalanche de rejeitos que soterrou 270 vidas e gerou devastação ambiental e poluição na bacia do Rio Paraopeba. 

As famílias das vítimas contabilizam 272 mortes, levando em conta que duas mulheres estavam grávidas. Este é o número exato de crucifixos afixados em frente ao letreiro que recebe aqueles que visitam Brumadinho. Acompanhados deles, balões relembram os 1.826 dias sem resposta pela tragédia.

Mais cedo, uma missa em lembrança as vítimas foi celebrado no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Rosário, em Brumadinho. Houve ainda coletiva da Avabrum, associação que ampara os atingidos. Durante a coletiva, a presidente da entidade, Andressa Rodrigues, reforçou o pedido de resposta e responsabilização dos culpados.

No processo criminal, 16 pessoas respondem por homicídio doloso qualificado e por diferentes crimes ambientais. São 11 nomes ligados à Vale e cinco vinculados à empresa alemã Tüv Süd, que assinou o laudo de estabilidade da barragem que se rompeu.