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Imagem: Reprodução / Google Street View

MPMG investiga despejo de esgoto em afluente do Rio das Velhas em Nova Lima

Associação denuncia que prédios construídos na Região do Vale do Sereno estão lançando esgoto no manancial


Por João Henrique do Vale e Ricardo Kertzman

O despejo clandestino de esgoto no Córrego Estrangulado, afluente do Rio das Velhas, vem preocupando os moradores do Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A poluição, segundo denúncias, seria provocada por condomínios localizados no Vila da Serra. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu inquérito para investigar o caso. 

O órgão foi procurado pela União de Associações de Condomínios e Moradores de Vila da Serra, Vale do Sereno, Belvedere, MG–30 e Região (UNIVIVA) que notou um aumento do despejo de lixo no local. As famílias que vivem na região do vale do Sereno afirmam que convivem com mau cheiro, e que a água está com um aspecto mais escuro. 

“O problema que estamos enfrentando é um esgoto lançado em um córrego que passa atrás da igreja do Bairro Vale do Sereno. Intensificou há uns meses. Pedimos providencias da Copasa e da Prefeitura. Foi feita uma ação onde identificaram esse lançamento clandestino que seria de prédios mais antigos do Vila da Serra”, explicou André Ayres, diretor da Univiva. 

Segundo ele, mesmo com a fiscalização da prefeitura e da Copasa, a poluição não cessou. Por isso, a associação entrou com uma representação no MPMG. 

A 1º Promotoria de Justiça de Nova Lima informou que há dois inquéritos abertos para investigar os casos de poluição no córrego do estrangulado. 

O que diz a Prefeitura? 

Por meio de nota, a Prefeitura de Nova Lima afirmou que tomou as providências cabíveis com o intuito de penalizar os responsáveis pelo problema, para que a situação seja corrigida. “O serviço de esgotamento sanitário na região é de responsabilidade da Copasa, e os imóveis devem providenciar para que o despejo seja feito apenas na rede. Após fiscalizações, no início deste ano, o Governo Municipal autuou e multou a concessionária e empreendimentos por crime ambiental. O processo segue em tramitação”, explicou. 

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