O registro de inscrição do advogado Raul Rodrigues Costa Lages, acusado de matar a também defensora Carolina Magalhães, em junho de 2022, foi cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG). Raul se tornou réu do assassinato em novembro, quando a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público. O caso era tratado, inicialmente, como suicídio.
A decisão de suspensão do registro do advogado foi imposta pela 3ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina. O processo disciplinar segue tramitação sigilosa. Por meio de nota, a OAB-MG afirmou que a suspensão preventiva acontece “em virtude do reconhecimento de que os graves fatos a ele atribuídos causaram evidente repercussão prejudicial à dignidade da advocacia”.
Reviravolta
A morte de Carolina era tratada como suicídio. Porém, em agosto deste ano, o caso sofreu uma reviravolta. Investigações da Polícia Civil apontaram Raul, que tinha um relacionamento com a vítima à época, era o principal suspeito. O inquérito aponta que ele e a vítima tiveram uma briga antes do ocorrido. A advogada teria sido jogada do oitavo andar do prédio.