A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra os gatos de energia terminou com oito pessoas presas. A ação aconteceu em Belo Horizonte e outras cinco cidades da região metropolitana. As investigações apontam que o grupo é responsável por um prejuízo de R$5 30 milhões.
Foram cumpridos 19 mandos de busca e apreensão durante a operação, chamada de Bypass. Os envolvidos devem responder por roubo qualificado, já que a Cemig é uma empresa pública, e associação criminosa.
A promotora do Gaeco, promotora Paula Ayres Lima, ressaltou que os furtos de energia elétrica trás prejuízo para toda a população. “A investigação foi iniciada por provocação da própria Cemig e das suas subcontratadas, que deram conhecimento das irregularidades ao MPMG. A questão do furto de energia elétrica afeta não só os cofres da própria Cemig, mas também traz prejuízo para a população. A operação e a própria investigação são importantes em razão da grande quantidade de furto de energia e também pelos valores envolvidos”, destacou.
Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ibirité, Vespasiano e Esmeraldas. Foram apreendidos mais de 200 medidores de energia, 1.648 lacres, um uniforme da Cemig, quatro celulares entre outros materiais.
Investigação
A operação foi desencadeada com a continuidade das apurações iniciadas em 2021. Naquela época, a Cemig denunciou a participação de colaboradores da companhia e empresas subcontratadas nas fraudes e adulterações em medidores e selos.