As obras nos viadutos do Anel Rodoviário devem começar já nos primeiros meses de 2024. Essa é a previsão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que diz ter R$ 62 milhões garantidos para as intervenções. Os recursos serão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) do Governo Federal e vão ser utilizados para a construção de alças de acesso entre a rodovia e a BR-040 e para ligação com a Via Expressa. 

O prefeito Fuad Noman (PSD) se reuniu, nos últimos dias, em Brasília com o ministro dos Transportes, Renan Filho, ao diretor-geral do Dnit, Fabricio de Oliveira Galvão, e a assessores da secretaria-executiva da Casa Civil – pasta responsável por acompanhar os desdobramentos do PAC. Noman apresentou os projetos das obras. 

“Belo Horizonte pleiteou e foi contemplada com recursos para a construção de oito viadutos no Anel Rodoviário. Viemos trazer o primeiro projeto, que já está pronto para ser licitado. Fui muito bem recebido pelos ministros e o próprio presidente Lula orientou que fossem liberados os recursos para todas as obras do Anel”, afirmou o prefeito Fuad Noman. 

Serão firmados dois convênios com o Dnit para viabilizar os projetos: o primeiro autoriza a PBH a fazer as obras no trecho com a BR-040 e Via Expressa, já que o Anel é uma rodovia federal. Instrumento semelhante foi adotado para a construção da área de escape, que já evitou 22 acidentes no primeiro ano de inauguração. O segundo convênio autorizará a Prefeitura de BH a fazer os projetos dos outros sete viadutos que serão construídos ou alargados. O documento é necessário para o repasse das verbas federais.  

Oito viadutos 

A prefeitura pretende realizar obras em oitos viadutos ao longo do Anel Rodoviário. Para isso, terá que elaborar os projetos e executar as obras. O investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão, com recursos do governo federal.