Os vereadores de Belo Horizonte negaram a abertura de cassação contra o vereador Marcos Crispim (Podemos) por quebra de decoro. Em reunião ordinária, na tarde desta segunda-feira, foram 39 votos contrários a abertura do processo. 

Marcos Crispim foi acusado pelo assessor do vereador Gabriel Azevedo, Guilherme Barcellos, conhecido como Papagaio, de mentir sobre falsificação de assinatura em documento da Procuradoria da Câmara. 

Crispim acusou Papagaio de ter obtido sua assinatura digital de má-fé para protocolar um parecer arquivando a denúncia do PDT contra Gabriel por quebra de decoro. O assessor, por sua vez, afirma que Crispim mudou de ideia após ser pressionado pela Prefeitura de Belo Horizonte e inventou que ele tenha colhido a assinatura de má-fé.

Pedido de cassação de Gabriel

Os vereadores ainda analisam o pedido de cassação do vereador Gabriel que foi feito pela deputada federal por Minas Gerais Nely Aquino (Podemos), ex-presidente da CMBH e próxima a Marcelo Aro.

Ex-aliada de Gabriel, Nely acusa o atual presidente da Câmara de quebra de decoro parlamentar e lista, na visão dela, uma série de violações que sustentariam a cassação.