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Imagem: Gil Carvalho/Sind-UTE/MG

Professores da rede estadual fazem paralisação nesta quarta e quinta-feira

Categoria quer pressionar os deputados estaduais a aprovar o reajuste de 12,84%


Por João Henrique do Vale

Os professores da rede estadual de educação fazem uma paralisação nesta quarta e quinta-feira para pressionar os deputados estaduais a aprovar o reajuste da categoria. Projeto de lei do Governo de Minas propõe aumento de 12,84%. A proposição será analisada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira. 

O presidente da Casa, Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho (MDB), utilizou as redes sociais, nessa terça-feira, para afirmar que a proposição foi colocada na pauta da reunião ordinária. “A valorização dos servidores estaduais será sempre prioridade na @assembleiamg. Por isso, nesta quinta-feira, o PL 822/23, que concede reajuste de salário a servidores da Educação, estará em pauta no plenário da Casa”, afirmou Tadeu Martins. 

A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Denise Romano, afirma que a categoria espera a aprovação e sanção rápida do projeto. 

“Estamos com dois dias de paralisação. O projeto vai estar na pauta de amanhã, quinta-feira. Essa paralisação é de responsabilidade do Governo do Estado que atrasou através da base da assembleia a votação do PL. Nosso interesse é que ele seja aprovado e seja rapidamente sancionado pelo governador, com pagamento do retroativo em uma folha extra e em uma parcela. Isso que foi anunciado pelo governo e estamos aqui para cobrar”, afirmou. 

Segundo Denise, um grupo está na Assembleia Legislativa para acompanhar as reuniões desta quarta-feira. “Amanhã (quinta-feira) toda a categoria vai se deslocar para pressionar pela aprovação da proposição”, comentou. 

Impasse

O reajuste estava na pauta de votação da reunião ordinária de quinta-feira, 29 de junho, junto com o Projeto de Lei (PL) 767/23, que autorizava o Poder Executivo a aderir ao Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF), que é pré-requisito para o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). 

Porém, deputados da oposição e outros que fazem parte da base, mas que defendem um reajuste maior para a segurança pública, defenderam a inversão da pauta do Plenário de forma que o reajuste fosse votado em primeiro lugar e defenderam a rejeição do outro projeto, por se tratar de uma etapa preliminar para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Como não teve acordo para a votação, a reunião foi encerrada sem a análise dos projetos.

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