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Imagem: Studium/Sindutemg

Professores estaduais marcam paralisação para quarta-feira e quinta-feira

Categoria vai cruzar os braços para pressionar a aprovação do projeto de lei que reajusta o salário em 12,84%. Proposição tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais


Por João Henrique do Vale

Os professores da rede estadual de ensino vão fazer uma paralisação nesta quarta-feira e quinta-feira. A categoria faz um ato para a aprovação do projeto de lei 822/23, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que reajusta o salário da categoria em 12,84%. A proposição tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e já foi aprovada em 1º turno. Porém, diante de impasse entre a oposição e parlamentares governistas, não há data para a votação em 2º turno. 

O reajuste estava na pauta de votação da reunião ordinária de quinta-feira, 29 de junho, junto com o Projeto de Lei (PL) 767/23, que autorizava o Poder Executivo a celebrar termos aditivos aos contratos financeiros firmados com a União. Sendo que o pleito dos professores seria analisado depois. 

Porém, deputados da oposição e outros que fazem parte da base, mas que defendem um reajuste maior para a segurança pública, defenderam a inversão da pauta do Plenário de forma que o reajuste fosse votado em primeiro lugar e defenderam a rejeição do outro projeto, por se tratar de uma etapa preliminar para a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Como não teve acordo para a votação, a reunião foi encerrada sem a análise dos projetos.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), o Governo de Minas foi notificado da paralisação. 

“A culpa pela não aprovação do projeto de reajuste do Piso na ALMG é do governo Zema. Por isso, vamos paralisar nossas atividades e fazer pressão aos deputados/as para que votem a matéria. Estamos convocando nossa base: professoras/és, superintendes regionais de ensino, auxiliares de serviço da educação, enfim, todos e todas, para esse momento de luta. Inadmissível o esse governo está fazendo conosco”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano.

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