A área no entorno do antigo Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte, foi palco de um protesto na tarde desta quinta-feira (6).
Segundo a Guarda Municipal, cerca de 60 integrantes da Pastoral Metropolitana dos Sem Casa ocupou a Praça Tejó, em frente ao aeródromo. Grupo fez uma manifestação exigindo o direito a moradias populares no local — proposta é aventada pela Prefeitura de Belo Horizonte, que detém a custódia do espaço desde o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, em 1º de abril.
Ainda segundo a Guarda Municipal, apesar da manifestação não houve tentativa de invasão ao aeroporto.
Prefeitura se posiciona
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte esclareceu que o projeto de moradias populares é apreciado pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). O projeto, foi entregue pelo Executivo Municipal no dia 5 de junho (veja a nota abaixo).
"A Prefeitura esclarece, ainda, que entregou à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), no dia 5 de junho, a proposta de urbanização para a área de mais de 500 mil metros quadrados onde funcionava o Aeroporto Carlos Prates, na região noroeste da capital. O documento será agora analisado pela SPU e Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), próximo passo do processo para a transferência definitiva da área para o município.
Na reunião, realizada em Brasília, a assessora especial da Secretaria de Governo, Lídia Vasconcellos, e o subsecretário de Planejamento Urbano, Pedro Maciel, apresentaram ao secretário Lúcio de Andrade as propostas da Prefeitura, que incluem moradias populares, parque, centro esportivo, escola de ensino infantil e fundamental, centro de saúde e unidade de pronto atendimento (UPA)."