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Imagem: Rede 98

"Quem governa tem muita coisa para fazer e não consegue pensar em eleição". Fuad Noman fala sobre eleições e outros assuntos

Além de falar sobre as eleições do próximo ano, o prefeito de BH falou sobre passagens de ônibus, aeroporto Carlos Prates, relação com a Câmara de Vereadores e obras de infrastrutura


Por Erick Funes

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, foi o convidado do 98 Talks de hoje. Apresentado por Rodrigo Carneiro e Paulo Leite, o prefeito bateu um papo com os apresentadores e abordou vários assuntos de muita importância para a população da capital mineira.

Em uma conversa leve, Fuad Noman falou sobre a situação do Aeroporto Carlos Prates. "O Governo Federal já vinha, há dois ou três anos, tentando fechar o aeroporto e, com o novo governo, eles decidiram que o aeroporto seria fechado no dia 31 de março. Eles solicitaram à prefeitura para que fizéssemos a segurança do local. Então, Belo Horizonte pediu o terreno para o governo federal para construir casas populares".

Na sequência, Fuad comentou sobre a relação entre a prefeitura de BH e Câmara dos vereadores. "Sinceramente, eu não sei dizer o que gera necessidade de atrapalhar os projetos da prefeitura e as coisas que prefeitura tem que fazer por uma questão que nem sei qual que é. Eu não tenho problema com ninguém. Respeito tudo o que a câmara faz, inclusive as CPIs que a gente, na prefeitura, disponibiliza tudo o que eles pedem, sem problemas", frisou o prefeito.

Sobre as obras de infraestrutura e pavimentação espalhadas pela cidade, Fuad Nomam disse que as obras caminham em uma velocidade boa. "Não tem como fazer uma obra de recapeamento sem desviar o trânsito", acrescentou.

Uma das pautas mais aguardadas e de interesse da população belorizontina é a passagem de ônibus. O prefeito. "No contrato firmado em 2008 com as empresas consta que os valores pagos às empresas era por número de passageiros, ou seja, se tem 10 passageiros no ônibus, as empresas recebiam por essa quantidade. Hoje, nós ditamos o que será feito, qual o serviço será prestado. Se abrirmos um posto de saúde em um determinado local, nós vamos desviar um ônibus para atender essa semana. Além disso, vamos remunerar as empresas não só pela passagem, mas pelo valor do quilômetro rodado. As empresas não recebem pelo número de passageiros, mas sim pelo quilômetro rodado", explicou.

Ao final da entrevista, Fuad Noman comentou se irá ou não se candidatar nas eleições para prefeito do próximo ano. "Não sei e nem estou pensando nisso. Quem governa tem muita coisa para fazer e não tem tempo para pensar nisso", indagou o atual prefeito de Belo Horizonte.


Veja a entrevista completa aqui:


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