Belo Horizonte está com risco médio para a proliferação do mosquito aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e foram divulgados pela prefeitura. As regiões Leste e Venda Nova são as que mais têm a incidência do inseto.
Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde visitaram cerca de 88 mil locais da capital. Em 1,4% dos imóveis foram encontradas larvas do mosquito. O indicador é considerado de médio risco. Caso o índice seja igual ou superior a 4%, o risco é considerado alto. De 1% a 3,9% o risco é médio e abaixo de 1% é baixo risco.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice recomendado para minimizar uma possível epidemia é de até 1%.
O LIRAa apontou ainda que 86,9% dos focos estão em ambiente domiciliar. Além disso, o levantamento também indicou os criadouros predominantes em cada área, sendo os três principais: 33,1% em pratinhos de plantas, 21% em inservíveis (embalagens de algum produto) e 8,9% em recipientes domésticos.
Incidência em cada região
Região/Liraa
Leste – 2,7
Venda Nova – 2,2
Nordeste – 1,8
Pampulha – 1,6
Noroeste – 1,1
Barreiro – 1
Norte – 1
Oeste – 0,8
Centro-Sul –0,5