O Governador Romeu Zema (Novo) defendeu, nesta segunda-feira, que as denúncias feitas pelo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel (Sem partido), e outros vereadores contra o secretário da Casa Civil, Marcelo Aro, sejam investigadas. Os parlamentares acusam o ex-deputado federal e intervir no funcionamento do Legislativo.
Durante o lançamento do projeto Favela 3D (Digna, Digital e Desenvolvida), em Ribeirão das Neves, na Grande BH, o governador defendeu uma apuração sobre as denúncias. “Eu não sou investigador, mas sou favorável a todo tipo de apuração, de investigação para que tudo seja apurado e esclarecido. Eu gosto de proteger o que é certo, eu não protejo ninguém. Tanto é que eu sou um governador que não tenho um parente dentro do governo, e olha que são 320 mil funcionários. Ninguém vai ver lá um parente ou um protegido meu", comentou.
Quatro vereadores de Belo Horizonte registraram boletins de ocorrência na Polícia Militar acusando o ex-deputado federal Marcelo Aro, de intervir no funcionamento da Câmara Municipal.
Os parlamentares disseram que integrantes do grupo político de Aro, conhecido como Família Aro, estão os pressionando para que votem a favor da abertura de cassação do presidente do Legislativo Municipal. A pressão, segundo os registros policiais, teria se transformado em ameaças.
Notícia-crime
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) encaminhou para notificação e esclarecimento de informações uma notícia-crime protocolada pelo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), contra o presidente da Câmara Municipal (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), e o procurador do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais Glaydson Santo Soprani Massaria por suposto abuso de poder, calunia e difamação.
O prefeito critica o modo como Gabriel utiliza a presidência da Câmara. Segundo Fuad, na notítica-crime, o vereador “abusa do número de Comissões Parlamentares de Inquérito instauradas na casa legislativa municipal, sendo 06 apenas esse ano. Sempre na tentativa de responsabilizar o Noticiante por supostas irregularidades encontradas pelo Primeiro Noticiado em todo e qualquer ato do executivo”.