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Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil | Fecomercio-MG / Instagram / Divulgação

Entidades do Comércio se posicionam contra isenção de imposto para compras internacionais de até US$ 50

Fecomércio/MG, CNC e CNI entraram com ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no STF, contra dispositivo previsto no programa Remessa Conforme, do Governo Federal


Por Lucas Rage


Entidades ligadas ao setor do comércio se mobilizaram contra a isenção de tributos para valores de até US$ 50 em compras internacionais feitas em plataformas do varejo online, como a Shopee, AliExpress e a Shein. A isenção é prevista no Programa Remessa Conforme, criado pela Receita Federal para oferecer um tratamento aduaneiro diferenciado para plataformas que atuem no Brasil.


A Fecomércio-MG se uniu à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF).


As entidades questionam a constitucionalidade de dispositivos do Decreto-Lei 1804/1980, da Lei 8032/90 e da Portaria MF 612/2023, que reduzem a zero a alíquota de importação para compras on-line de até US$ 50. A ADI está nas mãos da Ministra Cármen Lúcia, que optou por ouvir o Senado Federal e a Câmara dos Deputados sobre a proposta.


Para o presidente da Fecomércio-MG, Nadim Donato, falta coerência na cobrança dos impostos. “Entendemos que todos precisamos pagar impostos, a cadeia inteira”, afirmou o chefe da entidade, em vídeo compartilhado nas redes sociais da Fecomércio.

“50 dólares representam muito mais que 250 reais de ticket médio das nossas empresas”, completa Nadim, que levou o tema ao presidente do Senado Federal, Senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG). “O Senador informou que entendeu a nossa posição, olhará as informações com carinho, e vai levar as informações à ministra [Cármem Lúcia]”, finalizou. Ainda não há uma data para análise do tema pelos ministros do STF.

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