Com crescimento nas três atividades que compõem o cálculo do Produto Interno Bruno (PIB), a economia de Minas Gerais fechou o terceiro trimestre de 2024 com o total de R$ 272,3 bilhões em bens e serviços produzidos, alta de 1,2% em comparação com o trimestre anterior. O avanço, influenciado principalmente pela agropecuária, é superior à média Brasil, de 0,9%.
A composição do PIB mineiro no terceiro trimestre deste ano incluiu o valor das atividades da agricultura, pecuária e produção florestal (R$ 18,9 bilhões), das indústrias (R$ 71,5 bilhões) e dos serviços (R$ 149,5 bilhões) entre outros.
No acumulado dos três primeiros trimestres de 2024 frente ao mesmo período de 2023, houve acréscimo real de 2,8% no PIB de Minas Gerais. No agregado do quarto trimestre de 2023 ao terceiro de 2024, também houve expansão no PIB estadual, neste caso de 2,7%.
De julho a setembro, a agropecuária expandiu 11,3% em comparação ao segundo trimestre de 2024. A alta foi puxada por lavouras como as de cana-de-açúcar e de batata inglesa, ambas com projeção de crescimento no período. A indústria também contribuiu para o bom desempenho (+2,1%), assim como os serviços (+0,7%).
Indústria é diferencial
No confronto do terceiro trimestre de 2024 com o mesmo intervalo do ano passado, Minas apresentou uma expansão de 4,0%. Nessa base, a indústria mineira cresceu 5,4%, acima da média do país (+3,6%), acompanhada dos serviços, com alta de 3,6%. Na comparação anual, o agro teve recuo de 0,6%.
Um exemplo desse grupo é a indústria automobilística, que necessita de diversos insumos, como aqueles do complexo metálico-mecânico, e impacta também em várias áreas, como no comércio de veículos. Nos últimos anos, o mercado tem investido mais na produção automobilística, principalmente em modelos híbridos e elétricos.
A fabricação de veículos automotores no terceiro trimestre de 2024 registrou expansão proporcional acima de dois dígitos na comparação com o mesmo trimestre de 2023.
A atividade de energia foi outro destaque da indústria. Neste caso, o segmento teve uma ampliação de 1,7% no consumo total em comparação com o trimestre imediatamente anterior e no quesito geração de eletricidade - produzida por hidrelétricas ou por painéis solares -, que subiu 11,2%.