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Imagem: Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Preço da carne continua a subir em Belo Horizonte e região; veja valores

Entre as altas, a líder foi a carne de boi. A maior delas, de 5,55%, foi a do filé mignon, que saltou de de R$ 63,44 para R$ 66,96.


Por Guilherme Alves

O consumidor segue precisando pagar caro na carne em Belo Horizonte. Isso porque, o preço médio da carne continua a subir em Belo Horizonte e região. O site de pesquisa Mercado Mineiro levantou valores de 34 cortes e, deste total, apenas seis não ficaram mais caros entre agosto e setembro.

Entre as altas, a líder foi a carne de boi. A maior delas, de 5,55%, foi a do filé mignon, que saltou de R$ 63,44 para R$ 66,96. Na sequência, aparece o patinho, que foi de R$ 38,30 para R$ 40,12, aumento de 4,7%. Percentualmente, o mesmo aumento também foi registrado na alcatra, subindo de R$44,20 para 46,26.

"A carne bovina toda tem aumentado bastante em virtude, principalmente, do pasto muito seco e das exportações em alta, então praticamente todos os cortes subiram muito", afirmou Feliciano Abreu, do site Mercado Mineiro e colunista da Rede 98.

Por outro lado, a picanha abaixou alguns centavos, e o quilo caiu R$ 63,67 para R$ 63,40, uma queda de 0,4%.

No entanto, não foi apenas a de boi que subiu. A carne de porco também registrou aumentos, assim como os cortes de frango. Até mesmo o pé de frango aumentou, saindo de R$7,16 para R$7,57, um aumento de 5,78%, o maior nos cortes do frango.

"Junto com ela (aumento do boi) acaba subindo também a carne de porco, que subiu a bisteca, o lombo, pernil, que subiu na faixa de 3% no último mês. E o frango, inclusive o pé de frango, que também nos preocupa. A gente sabe que quando a carne começa a ficar num patamar muito elevado, esses cortes menos valorizados acabam sendo a saída para o consumidor comprar proteína", destaca Feliciano.

Segundo Feliciano Abreu, a alta está diretamente ligada ao custo de produção. Além disso, a demanda maior e os recordes de exportação também impulsionam os valores para cima.

"O custo de produção é determinante (para o aumento). Somado a isso, temos uma demanda forte. O consumidor tem comprado carne. A carne, em janeiro, estava caindo de preço. Mas em relação a janeiro, o preço de agora praticamente empatou por conta da inflação dos últimos três meses. Então você tem um custo de produção maior, você gasta com silagem, com ração animal, que fica cara nesse período, então a gente tende a ter esse efeito cascata. E tem a exportação, o Brasil bate recorde de exportação desde o início do ano na carne bovina principalmente. Essa junção de fatores faz com que aumente o preço", conclui Feliciano Abreu.

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