Os professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte decidiram por manter o estado de greve da categoria, em assembleia realizada nesta quarta-feira (30), na Associação Médica de Minas Gerais, na avenida João Pinheiro.
Convocação foi feita pelo Sinpro-MG, sindicato que representa a categoria. Segundo a entidade, a assembleia contou com docentes de 25 escolas particulares de BH. Por unanimidade, os professores rejeitaram a proposta feita pelo Sinepe/MG, sindicato que representa as escolas da rede privada de ensino estadual.
A orientação é de que as aulas sejam retomadas normalmente a partir da quinta-feira (31). Uma nova paralisação está agendada para a próxima terça-feira (5), quando acontece um protesto em frente à sede do Sinepe/MG. Caso não haja acordo por parte dos proprietários de escolas particulares, uma greve deve ser iniciada na quarta-feira.
Proposta patronal
A proposta feita pelos donos de escolas no adicional por tempo de serviço foi de 4% em cinco anos, 8,5% em 10 anos, 10% em 15 anos, 15% em 20 anos, e 20 % em 25 anos. O valor anterior era de 5%, 10%, 20% e 25%, respectivamente.
Em relação a recomposição, a proposta foi de 4,36% e abono de 4,5% por mês anterior, a ser pago de forma parcelada. Outra mudança seria em relação às férias. O docente teria o descanso de 25 a 31 de janeiro, com possibilidade de ser convocado na última semana.