Após assembleia realizada nesta terça-feira (20), na Praça Afonso Arinos, no Centro de BH, a categoria dos professores concursados da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte decidiu continuar a greve que teve início na última quinta-feira (15).
Durante o ato, ficou estipulado um novo calendário de ações que deve dar norte ao futuro da paralisação. Já nesta quarta-feira (21), às 14h, haverá uma manifestação unificada em frente ao Executivo Municipal; às 16h, outro ato com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais deve acontecer na sede do Sind-UTE/MG; às 18h, um debate com os pré-candidatos a prefeitura, ainda sem local definido, está agendado; e na sexta-feira (23), às 14h, uma nova assembleia geral pretende discutir o futuro da paralisação.
Entre os argumentos utilizados pela categoria dos professores concursados para o reajuste, está o superávit de R$ 204 milhões no orçamento de 2023. De acordo com a categoria, o Executivo Municipal alega falta de orçamento para o reajuste requerido.
Entenda a greve
Em campanha salarial desde outubro de 2023, os trabalhadores da educação da rede municipal de BH reivindicam mais direitos sobre as propostas feitas pela prefeitura.
A PBH oferece reajuste de 8,04%, dividido em 3 parcelas, sendo a última paga em janeiro de 2025. Além disso, a contagem de tempo para a progressão por mérito, de 3 para 2 anos, mas apenas para servidores com mestrado ou doutorado que já estão acima do nível 20 de carreira, que representa menos de 5% da categoria.
Já a categoria pede um acréscimo de 3,62% sobre o reajuste, o adiantamento da parcela de 2025 e negociação prévia da reposição das aulas pelo período de greve.
