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Imagem: Agência Câmara / Divulgação | Ricardo Stuckert / Divulgação | Joedson Alves / Agência Brasil

A recorrente má-fé intelectual petista ataca outra vez

O lulopetismo é pródigo - e imutável - em muitas características, dentre as quais, a desonestidade intelectual


Ricardo Kertzman

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Empresário, colunista e contestador por natureza. Reza a lenda que, ao nascer, antes mesmo de chorar, discutiu com o obstetra e reclamou do hospital. Seu temperamento impulsivo só não é maior que seu imenso bom coração


De fato, pau que nasce torto morre torto. Certos defeitos - e qualidades, claro - são imutáveis como traços de personalidade adquiridos nas primeira e segunda infâncias, sobretudo os que nos atormentam no escurinho do quarto, minutos, ou horas a depender do tamanho do estrago emocional, antes de dormir.

O lulopetismo é pródigo - e imutável - em muitas características, dentre as quais, a desonestidade intelectual. Importante: há exceções (raras, hehe) por lá; eu não seria injusto em generalizar e apontar o dedão acusador na fuça de todos. Eu diria que 90% da tigrada perseguem a má-fé intelectual cotidiana.

Logo após a tragédia de Brumadinho, que ceifou a vida de mais de 200 pessoas e destruiu não apenas casas, ruas e outros imóveis na região, mas todo o meio ambiente ao redor - e quilômetros e quilômetros à frente -, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do bando, ops!, partido, escreveu uma coluna a respeito.

Desconsiderando a dor dos enlutados e o impacto emocional causado em todos os mineiros, a parlamentar culpou as privatizações ocorridas no governo FHC, notadamente a da Vale, pelo morticínio e a consequente destruição ambiental. Qual a relação, ou melhor, a correlação fática? Nenhuma. Zero. Mas isso jamais foi problema para o PT.

Nesta terça-feira (15), o Brasil foi atingido por um apagão. Exceto um estado, Roraima, que não está interligado ao sistema, não sofreu com a falta de energia. As razões ainda são desconhecidas pelo próprio governo. O tal Operador Nacional do Sistema (ONS) trabalha com algumas hipóteses, mas nenhuma certeza.

Porém, na contramão dos fatos e da razão, eis que Dona Janja da Silva, primeira-dama e informalmente a mais poderosa dos ministros, sentenciou em suas redes sociais a culpa pelo ocorrido: a privatização da Eletrobrás, acontecida no ano passado. Como sua colega Gleisi, atirou no lixo qualquer resquício de honestidade intelectual.

Pior ainda foi assistir ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, corroborar a tese aloprada e afirmar: “os brasileiros perderam muito com a privatização da Eletrobrás”. Bem, sou brasileiro e não perdi nada. Ao contrário. Acho, inclusive, que estou economizando algum dinheiro dos meus impostos.

É de se perguntar ao ministro - e é só uma pergunta - quem perdeu com a privatização? Seriam os políticos, que não terão cargos para indicar a parentes e amigos? Seriam os aproveitadores, que não terão mamatas e mordomias pagas pelo contribuinte? Ou seriam os corruptos, que não poderão superfaturar contratos? Alô, ministro Alexandre, se tiver tempo, responda aí, falou?

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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