As assistentes virtuais são softwares inteligentes que podem interagir com os usuários por meio de comandos de voz, texto ou gestos. Elas podem realizar diversas tarefas, como pesquisar informações, tocar músicas, controlar dispositivos inteligentes, agendar compromissos, fazer compras e muito mais. As assistentes virtuais estão se tornando cada vez mais populares e presentes em nossas casas, graças aos avanços da inteligência artificial, da internet das coisas e da computação em nuvem.
A história das assistentes virtuais
As assistentes virtuais têm suas origens na década de 1960, quando a IBM desenvolveu o Shoebox, um dispositivo que reconhecia 16 palavras faladas e realizava operações matemáticas. Em 1965, o cientista da computação Joseph Weizenbaum criou o Eliza, um programa que simulava uma conversa entre um humano e um psicoterapeuta. Nos anos 1970, a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) criou o Harpy, um sistema que interpretava quase mil palavras. Nos anos 1990, alguns modelos de Macintosh já usavam reconhecimento de fala. No início dos anos 2000, o Google lançou o Google Voice Search, que permitia fazer pesquisas na web por voz.
As assistentes virtuais modernas surgiram na década de 2010, com o lançamento da Siri pela Apple em 2011, da Google Assistente pelo Google em 2012, da Cortana pela Microsoft em 2013 e da Alexa pela Amazon em 2014. Essas assistentes se diferenciam das anteriores por terem uma capacidade maior de compreender a linguagem natural, de se integrar com outros serviços e dispositivos e de aprender com os dados e o feedback dos usuários. Elas também se popularizaram por meio dos smartphones e dos alto-falantes inteligentes, como o iPhone, o Google Home e o Amazon Echo.
As assistentes virtuais em nossas casas
As assistentes virtuais estão transformando a forma como interagimos com nossas casas, tornando-as mais inteligentes e conectadas. Com elas, podemos controlar diversos aparelhos por voz ou por aplicativos, como lâmpadas, câmeras, termostatos, fechaduras, alarmes, cortinas e eletrodomésticos. Podemos também criar rotinas e automações para que as coisas aconteçam de acordo com nossas preferências e necessidades. Por exemplo, podemos programar para que as luzes se acendam ao anoitecer, para que a cafeteira prepare o café ao despertarmos ou para que a música toque ao chegarmos em casa.
As assistentes virtuais também nos ajudam a economizar tempo e energia, pois podem nos lembrar de compromissos, fazer compras online, pedir comida, chamar um transporte ou resolver problemas domésticos. Além disso, elas nos entretêm e nos informam, pois podem contar histórias, piadas, curiosidades, notícias ou responder qualquer dúvida que tivermos. Elas também podem nos educar e nos auxiliando em tarefas como estudar, cozinhar ou fazer exercícios.
As assistentes virtuais no futuro
As assistentes virtuais estão em constante evolução e tendem a se tornar cada vez mais inteligentes, personalizadas e integradas. No futuro, elas poderão reconhecer não apenas a voz, mas também as emoções, os gestos e as expressões faciais dos usuários. Elas poderão também se adaptar aos diferentes contextos, perfis e preferências dos usuários. Elas poderão ainda se comunicar com outras assistentes virtuais e dispositivos inteligentes de forma mais fluida e eficiente.
As assistentes virtuais poderão também ampliar suas funções e capacidades para áreas como saúde, segurança, lazer e trabalho. Elas poderão monitorar nossa saúde, alertar sobre possíveis riscos, sugerir hábitos saudáveis e conectar com profissionais de saúde. Elas poderão também proteger nossa casa, detectar intrusos, acionar autoridades e prevenir acidentes. Elas poderão ainda nos divertir, nos surpreender, nos desafiar e nos estimular criativamente. Elas poderão também nos auxiliares em nossas atividades profissionais, como organizar reuniões, fazer apresentações, gerenciar projetos e produzir conteúdo.
Os impactos das assistentes virtuais no dia a dia
As assistentes virtuais têm o potencial de melhorar nossa qualidade de vida, facilitando nosso cotidiano, otimizando nosso tempo, aumentando nosso conforto e ampliando nosso conhecimento. Elas também podem nos aproximar de outras pessoas, pois podem facilitar a comunicação, a colaboração e o compartilhamento de experiências. Elas também podem nos inspirar a sermos mais criativos, curiosos e proativos.
No entanto, as assistentes virtuais também podem trazer alguns desafios e riscos, como a privacidade, a segurança, a ética e a dependência. É preciso estar atento ao uso que fazemos das assistentes virtuais e aos dados que compartilhamos com elas. É preciso também proteger nossos dispositivos e redes de possíveis invasões ou falhas. É preciso ainda respeitar as normas e os valores morais ao interagir com as assistentes virtuais e com outras pessoas por meio delas. É preciso, por fim, manter um equilíbrio entre o uso das assistentes virtuais e o desenvolvimento de nossas próprias habilidades e autonomia.
No Brasil o crescimento das assistentes virtuais tem sido algo assustador, segundo a AIOT Brasil as vendas da Alexa devem superar U$291 milhões de dólares para este ano. Já são mais de 650 produtos compatíveis ou já com a Alexa.
Conclusão
As assistentes virtuais são uma realidade em nossas casas e tendem a se tornar cada vez mais presentes e influentes em nossas vidas. Elas são fruto de uma longa história de desenvolvimento tecnológico e de uma crescente demanda por praticidade e conectividade. Elas oferecem diversas vantagens e oportunidades para melhorarmos nossa experiência e nossa residência com automações de tudo. No entanto, elas também exigem cuidados e responsabilidades para que possamos aproveitá-las de forma segura, ética e equilibrada.
