Tem notícia que já nasce com a piada pronta. Na boa, certas coisas são tão ridiculamente grotescas, que vergonha alheia é pouca para definir nossos “instintos mais primitivos”, como disse certa vez o pistoleiro, granadeiro, golpista, doidão Roberto Jefferson.
O Brasil é o país das siglas e das corporações: STF, TSE, STJ, TCU, TCE, TST, AGU, AGE, RFB, MEC, GDF, ANAC, ANVISA, PBH, FIESP, FIEMG, CDL, SINDIPRO, SINDIPETRO, CGT, MST, CUT, ANFAVEA, ABRAF, CNA, CNT… Dez mil páginas e não caberiam todas. Pois bem.
Cofecon é o Conselho Federal de Economia. Já Corecon são os Conselhos Regionais de Economia. Tipo: OAB, CREA, CRM, CFA, CFB, CFED, CFO, CONFERP… Eu disse: dez mil páginas e não caberão tantas siglas e tantas corporações. O Brasil, repito, é o paraíso delas.
DILMINHA
O Cofecon e os Corecons decidiram agraciar a ex-presidente Dilma Rousseff com o título de “Mulher Economista 2023”. A premiação deveu-se “à significativa contribuição da homenageada para o desenvolvimento econômico e social do País ao longo de sua carreira”.
Bem, gosto é como bumbum, cada um tem o seu, mas a verdade, não. Fato é que nossa estoquista de vento arruinou a economia brasileira, levando a nação ao maior período recessivo da história, em 2015 e 2016, acumulando uma queda de quase 7% no PIB (Produto Interno Bruto).
Aquela que chegou a saudar a mandioca e enxergar cachorros ocultos atrás das crianças, foi afastada do cargo após um processo de impeachment por fraude fiscal, apelidada de pedaladas fiscais. Hoje, ocupa a presidência do tal Banco dos Brics, mas absolutamente nada de positivo por lá produziu.
ENCERRO
Historicamente, as esquerdas e seus aparelhos - e sim, boa parte destas federações e confederações, Brasil afora, são aparelhos do PT e afins - criam factoides e ficções a enaltecer seus gurus e líderes. Lula já foi chamado de Pai dos Pobres e a própria Dilma, de Mãe do PAC.
Essa turma canoniza demônios e amaldiçoa inocentes. Cria narrativas e mente “sem medo de ser feliz”. Ok, é do jogo. Mas premiar um madereiro ilegal por preservar o meio ambiente não dá, né? Dilma foi a pior presidente do Brasil desde a redemocratização, e olha que a concorrência é brutal.
Tivemos Sarney e sua hiperinflação. Collor e seu confisco. Bolsonaro e seu golpismo bananeiro, apenas para citar hecatombes similares. Mas o estrago produzido por Dilma ainda se vê por aí, pois o Brasil não se recuperou completamente. Premiem quem quiserem, mas por favor, justifiquem de outra forma.