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Imagem: Marcello Oliveira / Arquivo Pessoal

Jeep Commander - SUV de sete lugares é a porta de entrada para o mundo do luxo

Espaçoso, prático e confortável; utilitário é opção de entrada para quem busca um familiar mais robusto — sem pesar demais no bolso


Marcello Oliveira

Notícias

Jornalista automotivo, com passagens pelo Portal Vrum, programa Vrum e revista Quatro Rodas


É notório para nós brasileiros que a marca Jeep está infraclasse num dilema de classes sociais: ao mesmo tempo que fatura alto às custas de modelos “populares” como Renegade e Compass, a marca se apoia num passado glamuroso no Brasil, quando o Grand Cherokee - carro de endinheirados empresários e jogadores de futebol de sucesso - era o desejo de consumo de todos, mas estava ao alcance de poucos. Hoje a Jeep quer vender para a massa, mas sem perder o status de montadora de SUV caro de luxo. A linha que separa esses dois mundos não apenas existe, como vai muito bem nas vendas e atende pelo nome de Commander, o carro que eu avalio na coluna agora.

Não é um SUV barato, mas pode ser uma boa solução para quem precisa de um carro familiar espaçoso, prático, confortável e, principalmente, discreto, não despertando olhares e curiosidades alheias que os SUVs importados provocam.

(Marcello Oliveira / Arquivo Pessoal)

Mas será que o 1.3 turbo dá conta do recado? Mesmo com os cerca de 1.700 kg, o Commander se alinha bem ao motor flex. A oferta de torque em baixas rotações o tiram de imobilidade até que facilmente e, por ser um motor mais elástico que o 2.0 turbodiesel, faz com que ele tenha um bom fôlego na cidade. O câmbio automático de 6 marchas se mantém com trocas suaves, mas nada rápidas, para priorizar o conforto. 

Apesar do uso essencialmente urbano que seus compradores o fazem, o Commander é um Jeep e essa chancela é inegociável. A suspensão independente nas 4 rodas trabalha silenciosa e, mesmo no pior asfalto da esburacada São Paulo, a carroceria parece protegida, trabalhando sem rangidos ou torções. Na estrada, o piloto automático adaptativo e assistente de faixas trabalham muito bem e o isolamento acústico é destaque. 

(Marcello Oliveira / Arquivo Pessoal)

O consumo é o único ponto que pode te levar a pensar no diesel. Com etanol, o Commander 1.3 turbo marcou 6,5 km/litro na cidade e 8,0 km/litro com gasolina

Enquanto a versão Overland diesel encosta nos R$ 300 mil, essa versão avaliada, turboflex, fica na faixa dos R$ 240 mil, podendo encontrar promoções em concessionárias por até R$ 220 mil. Com essa diferença acima dos R$ 50 mil, alguém teria que rodar muito, mas muito mesmo, para compensar o gasto com a versão diesel. Mas é a única que vem com tração 4x4, enquanto a flex é 4x2.

(Marcello Oliveira / Arquivo Pessoal)

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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