Os jogos em celulares são uma forma de entretenimento cada vez mais popular e lucrativa. Segundo a consultoria Newzoo, o mercado de jogos para celulares movimentou US$ 90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console.

Com a evolução dos celulares, os jogos puderam experimentar um salto gigantesco em qualidade gráfica e jogabilidade. Foi entre os anos 2007 e 2009 que vimos os primeiros aparelhos com tela colorida a aparecer no mercado, além dos primeiros games com cenários 3D a chegarem nesses dispositivos. Hoje, há jogos para celular de diversos gêneros e estilos, desde os casuais até os competitivos.

Para melhorar ainda mais a experiência dos jogadores, existem acessórios como joysticks que podem se conectar ao smartphone por meio de Bluetooth ou encaixados como se fossem um case. Esses controles oferecem uma mobilidade maior e botões semelhantes aos de videogames. Há modelos para todos os gostos e bolsos, desde os mais simples até os mais sofisticados.

Um joystick para celular pode ser uma ótima opção para quem gosta de games de luta, ação, aventura ou esportes. Alguns modelos possuem suporte externo ou retrátil para encaixar o celular, outros permitem que o smartphone seja ajustado entre suas bordas ou ao centro do controle. Há também joysticks unilaterais, compactos e fáceis de transportar.

Com um joystick para celular é possível aproveitar os jogos em qualquer lugar e hora, especialmente nas férias, quando muitos jovens e crianças estão em viagens de lazer. Assim, é possível se divertir com os amigos ou sozinho, sem precisar levar um console ou um computador. Basta ter um celular compatível e um bom controle para se sentir em um verdadeiro arcade.

Abaixo modelos disponíveis no mercado:

• Joystick com suporte: esse modelo é compatível com smartphones Android e iOS e tem visual semelhante ao joystick do Xbox 360. Ele possui uma haste ajustável que encaixa o celular e funciona por Bluetooth. O site do fabricante é https://www.knup.com.br/.
• Joystick retrátil: esse modelo também é compatível com Android e iOS e não precisa de nenhum aplicativo para funcionar. Ele possui um suporte retrátil que se adapta ao tamanho do celular e funciona por Bluetooth. O site do fabricante é https://www.ipega.hk/.
• Joystick unilateral: esse modelo é compacto e permite que o celular seja ajustado entre suas bordas. Ele possui 10 botões e um joystick e funciona por Bluetooth. Ele é compatível com Android e iPhone. O site do fabricante é https://www.flydigi.com/.
• Joystick encaixe central: esse modelo permite que o celular seja encaixado ao centro do controle, dando mais mobilidade. Ele possui dois joysticks analógicos, quatro botões de ação, dois gatilhos e um botão home. Ele funciona por Bluetooth e é compatível com Android e iOS. O site do fabricante é https://www.jysinc.cn/.
• Joystick colorido: esse modelo tem um design colorido e ergonômico, com dois joysticks analógicos, quatro botões de ação, quatro gatilhos e um botão home. Ele funciona por Bluetooth e é compatível com Android e iOS. O site do fabricante é https://www.jysinc.cn/.
• Joystick arma: esse modelo tem o formato de uma arma, com um suporte para encaixar o celular na parte superior. Ele possui um gatilho, um joystick analógico, dois botões de ação e um botão home. Ele funciona por Bluetooth e é compatível com Android e iOS. O site do fabricante é https://www.jysinc.cn/.
• GameSir G4 Pro: esse modelo é considerado um dos melhores joysticks para celular do mercado, pois possui uma alta qualidade de construção, botões sensíveis, vibração dupla, iluminação LED e bateria de longa duração. Ele funciona por Bluetooth ou cabo USB-C e é compatível com Android, iOS, PC e Switch. O site do fabricante é https://gamesir.hk/.

Para que comprar se podemos assinar?

Outra mudança que vem afetando a indústria de jogos é a transição do modelo de venda de jogos individuais para o de assinaturas de catálogos. Assim como na Netflix, os jogadores podem pagar uma taxa mensal ou anual para ter acesso a uma biblioteca de jogos de diversas empresas e plataformas. Isso pode trazer vantagens tanto para os consumidores quanto para os produtores.

Para os consumidores, as assinaturas de catálogos podem representar uma economia e uma diversidade maior. Em vez de comprar cada jogo separadamente, o que pode sair caro, eles podem experimentar vários títulos por um valor fixo. Além disso, eles podem descobrir novos jogos que talvez não comprariam se não estivessem no catálogo.

Para os produtores, as assinaturas de catálogos podem gerar uma receita recorrente e uma fidelização maior. Em vez de depender das vendas pontuais, eles podem contar com um fluxo constante de assinantes que consomem seus jogos. Além disso, eles podem criar um relacionamento mais duradouro com os jogadores, oferecendo conteúdos extras e atualizações.

No Brasil, há vários serviços de assinatura de jogos disponíveis, como o EA Play, o Xbox Game Pass, o PlayStation Plus o Switch Online. Cada um deles possui um catálogo diferente, um preço diferente e benefícios diferentes. Por isso, é importante pesquisar e comparar as opções antes de escolher a melhor para cada perfil de jogador.

ATENCÃO SENHORES PAIS E TURORES RESPONSÁVEIS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) têm algumas recomendações sobre o uso de telas e videogames pelas crianças, de acordo com a idade. Segundo os artigos que eu encontrei, elas são:

• Crianças com menos de 1 ano: não devem ser expostas a telas e dispositivos eletrônicos, pois isso pode prejudicar o desenvolvimento da fala, da linguagem, do sono e do vínculo afetivo com os cuidadores.
• Crianças entre 1 e 2 anos: devem ter o uso de telas limitado a no máximo 1 hora por dia, sempre com a supervisão de adultos, e preferir conteúdos educativos e interativos.
• Crianças entre 2 e 5 anos: devem limitar-se a 1 hora diária de exposição às telas, sempre com a supervisão de adultos, e escolher conteúdos adequados à idade e ao desenvolvimento.
• Crianças entre 6 e 10 anos: devem limitar o tempo de telas ao máximo de 1 ou 2 horas por dia, sempre com supervisão, e evitar conteúdos violentos, impróprios ou que estimulem comportamentos de risco.
• Adolescentes entre 11 e 18 anos: devem limitar o tempo de telas e videogames a no máximo 2 ou 3 horas por dia, sempre com orientação, e ter cuidado com as redes sociais, os jogos online e os riscos de cyberbullying, sexting e exposição indevida.

Essas são algumas das indicações da OMS e da SBP sobre o uso de telas e videogames pelas crianças. Claro que há outras questões envolvidas nesse assunto, como o equilíbrio entre as atividades físicas, sociais, escolares e familiares. O importante é que os pais estejam atentos e conscientes dos benefícios e dos riscos das tecnologias para a saúde e o bem-estar dos seus filhos.

Bom jogo e boa semana