Ao menos nove lojas do Mercado Central de Belo Horizonte estão sob investigação sobre maus tratos a animais.

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (6), o Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Belo Horizonte e da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais, apresentou informações preliminares a respeito da operação de fiscalização das condições de animais expostos no Mercado .

Entre os principais problemas encontrados no local, estão o adensamento, ou seja, muitos animais juntos em pequenos espaços, o que colabora com o estresse e brigas entre eles; sujidade nos recintos; cães e gatos com rabos cortados; patos e marrecos, que são semiaquáticos, vivendo sem água no local; além de animais doentes.

Até o momento, de acordo com o MPMG, uma pessoa foi presa e encaminhada para esclarecimentos.

Em nota oficial, o Mercado Central informou que não trabalha com a comercialização de animais. "Reforçamos que o Mercado Central não comercializa animais. Atuamos na gerência do espaço físico, no ambiente que hoje conta com 400 lojas, de diversos segmentos; porém, o Mercado Central não tem qualquer poder fiscalizador dentro das lojas, cujas atividades são exercidas individualmente por seus comerciantes, e que devem seguir as normas legais vigentes. Vale destacar que das 400 lojas do mercado, apenas sete lojas comercializam animais vivos".

Os resultados finais da fiscalização devem ser divulgados até o fim desta quarta-feira.