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Imagem: Karoline Barreto/CMBH

Apesar de quórum, sessão de votação da cassação de Gabriel começa com 2 horas de atraso e obstrução da "Família Aro"

Denúncia da ex-vereadora Nely Aquino precisa ser votada até esta segunda-feira (4)


Por Lucas Rage

A Sessão Extraordinária que vota a cassação do presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), iniciou nesta segunda-feira (4) com um atraso de duas horas. Os trabalhos são presididos pelo vice-presidente da Casa, vereador Juliano Lopes (Agir), e lança um novo capítulo no embate entre Gabriel e a chamada “Família Aro”, grupo ligado ao atual Secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro.

A lentidão para o início dos trabalhos, previsto para 9h, se deu pela ausência de quórum no Plenário da Casa. Sem a quantidade necessária, Juliano fez uma nova convocatória para 11h30. 

Mesmo com o quórum, a reunião acontece com uma manobra de obstrução por parte dos integrantes da Família Aro. A leitura de uma passagem da Bíblia, rito tradicional na abertura dos trabalhos, teve 8 minutos de duração — com condução do Corregedor-Geral da Casa, vereador Marcos Crispim (Podemos). Neste momento, acontece a leitura do relatório assinado pela vereadora Professora Marli (PP). Leitura atende a requerimento do vereador Wesley Moreira (PP), e é feita pela vereadora Flávia Borja (PP).

A Sessão Extraordinária conta com a presença de 37 dos 41 vereadores da Casa. Não participam da plenária os vereadores Henrique Braga (PSD), Ciro Pereira (PTB) e Marcela Trópia (Novo). Apesar de autorizado judicialmente a votar, Professor Givanildo (Patriota), suplente de Gabriel, também não marcou presença.

Protocolado pela ex-vereadora e atual deputada federal Nely Aquino, o pedido de cassação do vereador Gabriel Azevedo divide opiniões no Legislativo Municipal. São necessários 28 votos para o impedimento do atual presidente da Casa. Entretanto, vereadores ligados à esquerda não devem votar pela cassação de Azevedo. O grupo é formado pelos vereadores Iza Lourença (Psol), Cida Falabella (Psol), Bruno Pedralva (PT) e Pedro Patrus (PT).

A votação da cassação de Gabriel Azevedo precisa ser realizada nesta segunda-feira (4), quando vence o prazo para tramitação da denúncia.

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