A Câmara de Belo Horizonte aprovou, nesta segunda-feira (2/12), o Projeto de Lei 1.014/2024, que altera a estrutura administrativa do Executivo Municipal.
Texto de autoria do prefeito Fuad Noman (PSD) recebeu 33 votos favoráveis e 6 contrários, e segue agora para redação final.
Apesar da aprovação, o texto dividiu opiniões dos parlamentares. Um dos pontos mais divisivos envolve a criação da Secretaria de Mobilidade Urbana, que absorveria a Superintendência de Mobilidade (SUMOB) e a BHTrans. Proposta foi criticada pela vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo). “Não é só uma Reforma Administrativa que cria um gasto de R$ 50 milhões anuais (...) é esfregar na cara do cidadão belo-horizontino quais são as prioridades na gestão de Belo Horizonte. O cidadão não é prioridade. O que é prioridade é a estrutura governamental, e colocar a Câmara Municipal de joelhos para o Poder Executivo”, desabafou.
Para o vereador Bruno Miranda (PDT), líder de governo na Câmara, aprovação da Reforma é vista como um avanço. “Uma votação importante. Grande maioria da Câmara entendendo a importância da reforma que o Prefeito Fuad quis fazer na administração. Incorporando novas frentes como a Coordenadoria de Crises Climáticas, a Coordenadoria de Vilas e Favelas, compromisso que ele havia assumido inclusive durante a campanha eleitoral”, afirma.