A disputa pela presidência do Senado vai ser definida neste sábado (1º/2), com a eleição do próximo presidente que vai ocupar a mesa diretora e comandar os trabalhos no Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
O eleito vai entrar no lugar deixado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Legislativo. A votação é secreta, e vai seguir as diretrizes da Constituição para a eleição da casa.
Os senadores também vão escolher outros 10 integrantes da nova gestão que segue até 2027, composta por dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro secretários suplentes para o mandato.
Como vai funcionar a eleição
A sessão está marcada para começar às 10h, com a condução de Rodrigo Pacheco. Os concorrentes terão 15 minutos para defesa das suas candidaturas, e nenhum outro senador terá direito de discursar.
Pode haver a retirada de candidaturas até que o último candidato seja chamado para falar.
Como é escolha do presidente
A sessão só pode começar se pelo menos 14 senadores estiverem presentes.
O candidato é escolhido ao conquistar no mínimo a maioria do Senado, ou seja, 41 votos.
Em caso de empate, um novo turno é aberto entre os mais bem votados. O vencedor é definido após ter a maioria dos votos.
Principais concorrentes
Favorito absoluto, o senador do Amapá, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), é o candidato apoiado pelo presidente Lula e pela oposição, fator que configura sua vitória como certa, segundo as projeções.
O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) está com sua candidatura mantida até o momento, embora a cúpula do PL tenha definido apoio a Alcolumbre. Pontes alegou acreditar que, mesmo com o favoritismo do senador do Amapá, caso eleito, Alcolumbre não vai atender às pautas do campo da direita.
Os outros candidatos são Eduardo Girão (Novo-CE), senador filiado ao Novo do Ceará, e empresário das áreas de hotelaria, transporte de valores e segurança privada, Marcos do Val (Podemos-ES), investigado no inquérito sobre os atos de 8 de janeiro, e Soraya Thronicke (Podemos-MS), candidata oficial do Podemos, que decidiu registrar candidatura nesta quinta-feira (30/01), após decisão de Marcos do Val de se lançar de forma independente.