O secretário de Estado de Governo de Minas Gerais, Igor Eto, vai deixar o cargo, em comum acordo.
Formado em administração de empresas e com atuação no setor privado como analista comercial e coordenador político, Eto assumiu a Segov em 2020, após exercer, por 1 ano e 3 meses, o cargo de secretário-geral. Ele substituiu Bilac Pinto (União).
A principal função do secretário de Governo é a articulação com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. No partido Novo, as estratégias de Igor Eto não estão sendo bem avaliadas.
“Eto aceitou um desafio muito complexo para qualquer governo e conduziu sua atuação a partir de uma articulação sensível. Só tenho a agradecê-lo”, avalia o governador Romeu Zema.
"Deixo a Secretaria de Governo hoje, em comum acordo com o Governador Romeu Zema, para seguir outros desafios. Agradeço a todos com quem tive o prazer de trabalhar nesses últimos anos, em especial deputados, prefeitos e servidores da Segov. Ao Governador Romeu Zema, toda a minha lealdade", afirma Igor Eto.
Interinamente, quem assume o cargo de secretário de Estado de Governo será Juliano Fisicaro Borges, atual secretário de Estado Adjunto de Governo.
Entre os nomes cogitados para o cargo está do atual secretário de Casa Civil, Marcelo Aro (PP), que é o favorito de integrantes do governo. O ex-deputado Lucas Gonzalez (Novo), corre por fora. O partido faz pressão para que ele seja o escolhido.
Presidente da ALMG se manifesta
Por meio de nota, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho (MDB), desejou sucesso ao ex-secretário. “Durante todo o tempo em que exerceu a função, manteve uma atuação republicana e respeitosa perante o Legislativo, com importante contribuição em ações que geraram benefícios à população mineira”, afirmou.
Disse, ainda, que espera um novo secretário que preze pelo diálogo. “A Assembleia Legislativa aguarda a indicação do futuro articulador do Governo junto ao Parlamento, com a convicção de que os preceitos de diálogo serão mantidos, em conformidade com a autonomia e independência dos Poderes, e com os interesses dos mineiros sempre em primeiro lugar”, disse.