O governo federal anunciou nesta quinta-feira (19/12) que as moedas que foram jogadas nos espelhos d'água do Palácio do Planalto, em Brasília, serão recolhidas e integradas ao caixa do Tesouro Nacional. A medida vale para as moedas que serão retiradas dos pequenos lagos nas áreas em frente à Alvorada.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, por meio de portaria da Casa Civil que regulamenta o procedimento. “Os valores arrecadados deverão ser registrados em termo específico, devendo permanecer sob guarda do gestor da área responsável pela coleta até a sua devida destinação”, diz a portaria.
O valores, que serão recolhidos semanalmente, contemplam moedas antigas, que estão fora de circulação, como cruzeiros e cruzados, serão encaminhadas ao Museu Histórico do Banco Central, pelo contexto cultural, histórico e artístico. As moedas estrangeiras serão convertidas para reais antes de serem destinadas ao Tesouro.
Polêmica
A decisão volta à polêmica que surgiu em dezembro de 2022, quando ainda não existiam normas formais sobre o destino dessas moedas. No final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a então primeira-dama Michelle Bolsonaro recolheu R$ 2.213,55 do espelho d’água do Palácio da Alvorada, doando a quantia a uma instituição de caridade de Brasília.