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Imagem: Júnior de Castro/ Rede 98

"Nunca vi vereador que não gosta de casa popular", diz Fuad Noman

Prefeito esteve nesta quarta-feira (19) nas obras de recapeamento no Bairro Castelo, Região da Pampulha


Por Júnior de Castro

O Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, visitou nesta nesta quarta-feira (19) as obras e serviços para recuperação funcional do pavimento e sinalização no Bairro Castelo, na Região da Pampulha. Fazem parte das intervenções as avenidas Presidente Tancredo Neves, Heráclito Mourão de Miranda e Altamiro Avelino Soares.

As vias apresentam alto fluxo de veículos e são itinerários de diversas linhas do transporte coletivo, o que faz delas importantes corredores para a mobilidade na região.

Durante a ação, a Rede 98 questionou o prefeito a respeito do imbróglio envolvendo o Aeroporto Carlos Prates. Nesta segunda-feira (17), a equipe da prefeitura apresentou a proposta de projeto que prevê a construção de cerca de 4,5 mil moradias populares na área onde está localizado o Carlos Prates, além de parques, escolas, upas e outros equipamentos. 

No mesmo dia (17) houve, durante a apresentação técnica, um tumulto envolvendo associações que defendem a permanência do aeroporto, e 22 variados enviaram um manifesto à Prefeitura, ao Governo Federal e ao Ministério de Portos e Aeroportos solicitando a continuidade do Carlos Prates. 

Sobre isso, Fuad afirmou que a Prefeitura não tem responsabilidade sobre abrir ou fechar o aeroporto. ‘’A medida que o Governo Federal fechou, eu quero o terreno. Belo Horizonte tem uma demanda muito grande para moradia popular, a região tem diversas demandas para equipamentos públicos e se me entregarem, vou fazer esse projeto’’, explicou. 

A respeito do documento enviados pelos vereadores, Noman foi categórico em discordar. ‘’Nunca vi vereador que não gosta de casa popular. É a primeira vez que vejo vereadores serem contra casas populares e que quererem construir aeroporto, como se Belo Horizonte pudesse fazer’’, reforçou. 

‘’É muito simples: se o Governo Federal me entregar o terreno, vou fazer o que tem de ser feito lá (no Carlos Prates). Pronto e acabou! Se o Governo não me entregar e resolver reabrir o aeroporto, recolho os flaps (fazendo alusão as abas nas asas das aeronaves) e deixo fazer o aeroporto’’, concluiu o prefeito.

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