O Secretário Estadual da Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa, foi o convidado do 98 Talks desta sexta-feira, dia 10.
Comandado por Paulo Leite e comentários de Ricardo Kertzman e Luiz Fernando Rocha, o programa de hoje aprofundou a discussão sobre o Regime de Recuperação Fiscal de Minas Gerais, que tem o objetivo de ajudar os entes da federação em maiores dificuldades financeira e fiscal.
Gustavo iniciou a conversa enfatizando a importância e as consequências de Minas Gerais em aderir ao regime. "O Regime de Recuperação Fiscal foi criado em 2017 como alternativa para estados endividados que não conseguem pagar suas dívidas. O regime não vai alterar as carreiras de servidores, não irá mudar em nada na vida deles. E para a sociedade, teremos um estado mais consolidado em suas contas públicas, assim, ele terá uma capacidade de investimentos", disse o secretário.
Durante a entrevista, o secretário foi categórico ao dizer que Minas Gerais não tinha outra alternativa a não ser aderir ao regime. "Nós, o estado de Minas Gerais, não temos apego ao RRF. Se tivéssemos outra alternativa e se ela fosse exequível, certamente a gente buscaria essa alternativa. Mas, não há outra alternativa. E isso não sou eu quem estou dizendo. Foi falado pelo Tesouro Nacional, por técnicos da Fazenda que estão lá há 15, 20 anos", frisou.
Sobre o processo de federalização de empresas, o secretário afirmou que a única estatal que está na proposta para alienação é a Codemig. "A Cemig e a Copasa é uma pauta paralela ao Regime de Recuperação Fiscal. A única empresa que está relacionada com o este processo é a Codemig. Nós apresentamos uma proposta ao Tesouro Nacional em que a gente federalizasse a Codemig. Isso foi encaminhado ao Ministério da Fazenda. Isso está sendo debatido", completou.
Acompanhe a entrevista na íntegra no vídeo abaixo: