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Imagem: Barbara Crepaldi / CMBH

Pedidos de cassação contra Gabriel Azevedo e Marcos Crispim volta a ser analisados na Câmara de BH

A reunião ordinária acontece depois de um fim de semana de trocas de acusações entre Gabriel, e o secretário da Casa Civil do Governo de Minas, Marcelo Aro


Por João Henrique do Vale

A Câmara Municipal de Belo Horizonte volta a analisar, na tarde desta segunda-feira, os pedidos de cassação contra o presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (Sem partido), e do vereador Marcos Crispim (Podemos). A reunião ordinária acontece depois de um fim de semana de trocas de acusações entre Gabriel, e o secretário da Casa Civil do Governo de Minas, Marcelo Aro, que tem aliados dentro da Câmara.

Na última semana, a sessão marcada para discutir os pedidos de cassação terminou sem votação depois de mais de 5 horas e 30 minutos. O regimento interno não permite reuniões plenárias com durações acima deste tempo. Aliados de Gabriel utilizaram estratégias para prolongar a reunião e ela ser suspensa.

Troca de denúncias

O fim de semana foi de acusação entre os aliados de Gabriel, e o secretário da Casa Civil, Marcelo Aro. Quatro vereadores de Belo Horizonte registraram boletins de ocorrência na Polícia Militar acusando o ex-deputado federal Marcelo Aro, de intervir no funcionamento da Câmara Municipal.

Os parlamentares disseram que integrantes do grupo político de Aro, conhecido como Família Aro, estão os pressionando para que votem a favor da abertura de cassação do presidente do Legislativo Municipal. A pressão, segundo os registros policiais, teria se transformado em ameaças.

Notícia-crime

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) encaminhou para notificação e esclarecimento de informações uma notícia-crime protocolada pelo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), contra o presidente da Câmara Municipal (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), e o procurador do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais Glaydson Santo Soprani Massaria por suposto abuso de poder, calunia e difamação.

O prefeito critica o modo como Gabriel utiliza a presidência da Câmara. Segundo Fuad, na notítica-crime, o vereador “abusa do número de Comissões Parlamentares de Inquérito instauradas na casa legislativa municipal, sendo 06 apenas esse ano. Sempre na tentativa de responsabilizar o Noticiante por supostas irregularidades encontradas pelo Primeiro Noticiado em todo e qualquer ato do executivo”.

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