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Imagem: Reprodução / Prefeitura de Coronel Fabriciano

Prefeituras de Minas amanhecem fechadas em protesto por repasses da União

Movimento apoiado pela Associação Mineira de Municípios pede aumento do chamado Fundo de Participação dos Municípios


Por Lucas Rage

Mais de 400 prefeituras de Minas Gerais amanheceram com as portas fechadas, nesta quarta-feira (30), em um protesto que pede o aumento nos repasses do chamado Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Movimento conta com o apoio da Associação Mineira de Municípios (AMM), e impacta serviços em sedes do Executivo Municipal. Objetivo, segundo a entidade, é pressionar a aprovação, no Congresso Nacional, da PEC 25/2022, de autoria do deputado Hildo Rocha (MDB-MA). Proposta estabelece adicional de 1,5% ao FPM do mês de março de cada ano. Objetivo é fazer frente à crescente pressão fiscal vivida pelas prefeituras em todo o país.

“O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), outros presidentes de associações estaduais e muitos prefeitos de Minas Gerais, juntos, chegamos à conclusão que temos que somar forças, para, no dia 30 de agosto, fazermos a paralisação das atividades nos nossos municípios e mandar um recado de alerta a Brasília: não dá para continuar como está”, destacou o presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius.

“A paralisação serve para alertar nossos legisladores que os nossos municípios estão prejudicados. A nossa população começa a sofrer e demissões já estão acontecendo. Então, os nossos deputados e senadores precisam tomar uma providência, urgentemente”, completa.

A AMM orienta que, caso a administração municipal decida fazer a paralisação, seja elaborado um decreto legislativo, estabelecendo o ponto facultativo na administração pública, sem interromper os serviços essenciais.

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