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Imagem: Larissa Reis/98

Quem é Gabriel Azevedo, candidato à Prefeitura de BH pelo MDB

Vereador desde 2016, Azevedo é presidente da Câmara Municipal e concorre ao cargo de chefe do executivo pela 1ª vez aos 38 anos


Por Gustavo Macedo

Gabriel Azevedo é candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) nas Eleições 2024. A sua coligação também tem o PSB, que indicou o candidato a vice, o ex-vice-governador Paulo Brant. Vereador desde 2016 na capital mineira, Gabriel já presidiu a Comissão de Legislação e Justiça e a CPI da BHTrans. Desde 2022, o político de 38 anos é o presidente da Câmara Municipal.

Nascido em 1986, Gabriel é graduado em Direito, Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Na área jurídica, atua como professor de de Direito Constitucional, Teoria da Constituição e Teoria Geral do Estado desde 2014. Além disso, Gabriel é pós-graduado em competitividade global pela McDonough School of Business da Georgetown University e mestrando em cidades pela London School of Economics and Political Science.

Entre 2005 e 2013, o candidato fazia parte do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e chegou a trabalhar como assessor de Alexandre Kalil no Atlético, além de ter atuado nas campanhas de Aécio Neves e Antônio Anastasia, em 2010, e do ex-prefeito Márcio Lacerda, do PSB (Partido Socialista Brasileiro), em 2012.

Já em 2016, tornou-se vereador com 10.185 votos pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Após o primeiro mandato, venceu novamente a eleição em 2020, sendo o 4º integrante mais votado da Câmara Municipal de Belo Horizonte com 13.088 votos, dessa vez sendo filiado ao Patriota. No ano seguinte, Gabriel foi expulso do partido por críticas ao então presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em 2022, Gabriel Azevedo assumiu a presidência da Câmara Municipal da capital mineira sem estar filiado a algum partido. Em março deste ano, visando a participação nas Eleições para assumir a Prefeitura de Belo Horizonte, integrou o MDB.

Conheça as propostas de Gabriel Azevedo

O candidato, em seu plano de governo, destacou três pontos como prioritários em uma eventual gestão como chefe do Executivo Municipal: Teto, Trabalho e Transporte. Gabriel, inclusive, reforçou a urgência por mudanças nesse “tripé” na cidade na série de sabatinas A BH Que Queremos, realizada pela Rede 98. 

A mobilidade urbana foi um dos temas debatidos pelo candidato na sabatina da Rádio 98. Uma das proposições mais discutidas por Gabriel ao longo da campanha eleitoral foi a implementação de VLTs (veículo leve sobre trilhos) na capital mineira. 

"O VLT tem o papel de requalificar a cidade e transformar o transporte de massa em algo menos barulhento, menos poluente e que faz mais sentido. Estamos, nesse caso, voltando a um passado glorioso", disse.

Leia também: Gabriel Azevedo: 'A cidade inteira pode ser atendida por VLT'

Ainda sobre o transporte público de BH, Gabriel criticou o atual contrato de prestação de serviço das empresas de ônibus da cidade e acusou as companhias de se organizarem em um esquema de cartel.

“Aqui está um vereador que colheu 14 assinaturas para abertura de uma CPI, mostrou todos os detalhes corruptos desse contato, provou que é um cartel, mandou todos os documentos para o Ministério da Justiça, que disse que não pode atuar. Também mandei para o Ministério Público e para a mesa do prefeito. Tudo o que eu podia fazer como vereador em relação a esse contrato está feito, agora eu quero ser prefeito porque eu sei exatamente o que a gente precisa fazer”, pontuou o candidato.

Leia também: Gabriel Azevedo: 'Provamos que existe um cartel de ônibus em BH'

Pensando na população em situação de rua na capital mineira, o candidato manifestou a intenção de substituir os abrigos pelas chamadas casas de passagem: "O abrigo é um grande galpão com vários beliches e muita gente dormindo no mesmo lugar. O que eu defendo são as casas de passagem. Há uma diferença substancial, porque as casas de passagem pegam, por exemplo, antigos hotéis que estavam vazios, sem uso", afirmou.

Leia também: Gabriel Azevedo defende casas de passagem para pessoas em situação de rua

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